Marinha cria Esquadrão de Guerra Cibernética

Esquadrão de Guerra Cibernética dá lugar à Divisão de Guerra Cibernética da Marinha e vai colaborar com as iniciativas com Comando de Defesa Cibernética, vinculado ao Exército

A Marinha criou na segunda-feira, 3, o Esquadrão de Guerra Cibernética. A unidade terá “semiautonomia” administrativa, devendo ser apoiada pela base de submarinos da Ilha da Madeira, que proverá os recursos de pessoal, financeiros, de rancho e alojamento. A sede ficará na cidade de Itaguaí, no Rio de Janeiro.

O organismo ficará subordinado ao Comando Naval de Operações Especiais, que por sua vez é subordinado diretamente ao Comando de Operações Navais. A nova unidade terá um Capitão de Mar e Guerra do Corpo da Armada ou do Corpo de Fuzileiros Navais e dá lugar à Divisão de Guerra Cibernética.

“Durante a fase de implantação, fica criado o Núcleo de Implantação do Esquadrão de Guerra Cibernética (NI-EsqdGCiber), o qual deverá, gradativamente, assumir a responsabilidade pela estrutura física, organizacional e orçamentária.

“O Núcleo de que trata este artigo terá suas atividades e organização estruturadas por uma Organização Administrativa provisória, aprovada pelo Comandante Naval de Operações Especiais, e será considerado automaticamente extinto por ocasião da Cerimônia de Mostra de Ativação do EsqdGCiber”, diz a Marinha, na portaria que estabelece o no esquadrão.

O Esquadrão complementará iniciativas da Marinha e do Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber), um comando operacional conjunto, permanente e com capacidade interagências, vinculado ao Exército, mas que atua como o órgão central no âmbito do Sistema Militar de Defesa Cibernética (SMDC), coordenando as ações de defesa cibernética em nível nacional.

A Marinha não revela qual o orçamento do novo Esquadrão. Diz que será uma “organização militar operativa com a missão de executar ações de guerra cibernética em apoio aos meios Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais”.  Será também responsável, no nível tático, por “centralizar conhecimentos e recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros vinculados à guerra cibernética, de forma a ampliar a capacidade dissuasória e operativa da Força Naval”.

 

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Rafael Bucco

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