Lucro da Algar cresceu 37% em 2018
A Algar divulgou na noite de ontem, 14, os resultados de 2018 e do quarto trimestre. No ano, a companhia viu o lucro líquido saltar 37,7%, para R$ 316,1 milhões. O EBITDA aumentou 24%, para R$ 967,5 milhões. A receita líquida, por sua vez, aumentou 5,6%, ficando em R$ 2,8 bilhões.
Os números indicam que a operadora vem se consolidando no mercado corporativo (B2B), mas perdendo espaço nas ofertas ao consumidor (B2C). As receitas dos clientes B2B, que terminaram o ano representando 57% das receitas totais dos serviços de telecom da companhia, atingiram R$ 1,5 bilhão em 2018, uma evolução de 8,4%, resultante da expansão das soluções de dados. No B2C, as receitas dos clientes B2C somaram R$ 1,16 bilhões ano passado, 3,6% menor que as de 2017.
A operadora explica que o resultado positivo se deve principalmente ao aumento da clientela corporativa, graças à entrada em novos mercados. Também se deu por conta de ações de corte de custos – estes encolheram 1,8% em 2018, para R$ 1,9 bilhão. Houve, ainda, impacto de efeitos fiscais que afetaram todo o setor no ano que passou, como a decisão do STF de eliminar PIS e Cofins da base de cálculo do ICMS.
No total do ano os investimentos somaram R$ 733,2 milhões, ante R$ 542 milhões em 2017. Em 2018 foram construídos 11 mil km de redes. Hoje a companhia tem 61 mil km redes. No período, a tele iniciou operações no Nordeste, onde passou a atuar em 18 novas localidades por meio de cinco escritórios regionais distribuídos pelos estados de Alagoas, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.
A dívida líquida cresceu 10,4% no ano. A Algar terminou 2018 com o saldo de caixa de R$ 362 milhões e uma dívida líquida de R$ 1,5 bilhão.
4º tri
No último trimestre do ano a companhia apurou receita bruta de R$ R$ 932,8 milhões, alta de 1,1% sobre o mesmo período de 2017. A divisão de telecom cresceu 1,9%, enquanto a de TI encolheu 0,9%. Apenas com telecom as receitas foram R$ 689,4 milhões, enquanto a unidade de TI vendeu R$ 243,4 milhões. A receita líquida do grupo ficou em R$ 731,9 milhões.
O EBITDA no trimestre final do ano foi de R$ 254,9 milhões, alta de 17,1% sobre a mesma época de 2017. Os investimentos aumentaram 35,3%, alcançando R$ 304,8 milhões em função de aquisição de ativos. O lucro líquido registrado foi de R$ 88,9 milhões, 11,1% acima do obtido um ano antes.