Kwai divulga estudo sobre jovens de classe média
A classe média no geral representa nada menos do que 70% da população, contabilizando mais de 116 milhões de brasileiros, sendo 41,4 milhões de jovens. “Há um entendimento bastante claro que este público é um dos principais segmentos em termos demográficos e de consumo em território nacional. Nosso objetivo com esse estudo é destrinchar os hábitos de consumo e entender melhor a relação dele com os apps e as redes sociais”, comenta Paulo Fernandes, diretor de Kwai for Business nas Américas.
De acordo com a pesquisa, que entrevistou cerca de 1.500 brasileiros entre 16 e 34 anos, a classe média tem as redes sociais como segundo ativo mais importante da sua vida, perdendo apenas para os apps de banco entre os mais jovens, e plataformas de mensagens instantâneas para a geração de 35+.
Identificação
Além disso, o estudo divide aqueles que se definem como classe média em diferentes segmentos. Aqueles que têm idade entre 16 e 34 anos destacam a dimensão racial (41%), a idade (47%) e o gênero (58%) como características importantes na definição da própria identidade. Entre a população com mais de 35 anos o ranking é ocupado pelo papel na família (52%) em primeiro lugar, seguido por gênero (50%) e trabalho/profissão (48%).
Interesses e consumo
Entre os assuntos considerados como importantes para essa geração, a música (60%) se classifica em primeiro lugar, seguido por carreira (57%) e bem-estar (56%), completando o top 3 da lista de interesses para os mais jovens.
No quesito de identificação, o grupo se reconhece mais com as marcas do que os mais seniores, sendo que 72% revelam que têm uma que define a sua identidade. O estudo também ressalta que, enquanto a classe média de até 34 anos se identifica mais com marcas esportivas, aqueles do mesmo estrato com 35 anos ou mais preferem as que estão ligadas à tecnologia.
A pesquisa também revela que a principal categoria de consumo entre os jovens desse segmento é o vestuário (60%), higiene e beleza (54%) e alimentos para preparar (54%).
Bancarização
No que se refere ao acesso a serviços financeiros, a combinação de contas entre bancos digitais e tradicionais é a opção mais comum tanto para os jovens quanto para os mais velhos. Porém, entre os mais jovens o uso de bancos digitais é mais comum e os mais velhos a preferência por instituições tradicionais é generalizada.
Somente 12% dos jovens possuem contas abertas apenas em bancos tradicionais, 28% em bancos digitais, 50% possuem ambas e 10% declararam não ter conta em nenhuma instituição financeira.
“Essa geração representa um mercado com muito potencial no Brasil. Eles são um público mais digitalizado, mais escolarizado e mais ativo economicamente comparados ao total da população. Esses jovens querem espaços e plataformas onde se sintam representados, 84% disseram se identificar com marcas que trazem elementos do seu dia a dia e 77% preferem marcas que valorizam a cultura local do país”, comenta Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.