Inmarsat contrata Airbus para a construção de mais 3 satélites

Equipamentos farão parte da constelação Global Xpress, que atende aos setores marítimo, governamental e de aviação. Primeiro lançamento será em 2023.

A operadora de satélites Inmarsat anunciou hoje, 30, a contratação, por valor não revelado, da Airbus Defence & Space para construção de três satélites. Os equipamentos geoestacionários farão parte da rede Global Xpress (GX), que atende com banda larga os setores marítimo, governamental e de aviação.

Atualmente, a rede GX tem quatro satélites operacionais (GX1-4). Até meados de 2021, mais três cargas úteis GX (GX5 e GX6A & B) atualmente em construção, serão lançadas este ano, em 2020 e 2021, respectivamente.

Depois, será a vez dos artefatos da Airbus recém contratados. Os satélites feitos pela empresa americana serão batizados de GX7, GX8 e GX9. O primeiro deve ser lançado ao espaço em 2023.

A Inmarsat não deu detalhes das tecnologias embarcadas no equipamento. Afirma, no entanto, que os novos satélites vão renovar a capacidade de conectividade da rede GX, mantendo a compatibilidade com equipamentos em terra atualmente em uso. E que eles terão a tecnologia “dynamic beamforming”, pela qual milhares de feixes independentes podem operar simultaneamente e se movimentar sobre o globo, acompanhando um navio ou avião, por exemplo.

A empresa faturou em 2018 US$ 250,9 milhões com os serviços GX, e espera chegar à receita de meio bilhão de dólares até o final de 2020. “A demanda mundial por conectividade de banda larga móvel cresceu exponencialmente nos últimos anos e prevemos que essa tendência continue”, Rupert Pearce, CEO da Inmarsat.

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Rafael Bucco

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