Huawei e UIT lançam projeto de fibra óptica para a América Latina

Iniciativa também tem apoio do ETSI e da Associação Mundial de Banda Larga; empresa planeja trazer produtos de última geração para a região
Huawei lança iniciativa para expandir fibra óptica na América Latina
Kim Jin, VP da Huawei; empresa deve trazer novos tipos de fibra óptica à região (crédito: Eduardo Vasconcelos/TeleSíntese)

A Huawei apresentou, nesta segunda-feira, 2, uma iniciativa para intensificar a implementação de fibra óptica nas redes de telecomunicações da América Latina. O projeto conta com a participação da União Internacional de Telecomunicações (UIT), do Instituto Europeu de Normas de Telecomunicações (ETSI, na sigla em inglês) e da Associação Mundial de Banda Larga (WBBA).

“Vamos acelerar juntos o desenvolvimento da banda larga de fibra óptica”, afirmou Kim Jin, vice-presidente da Linha de Produtos e Negócios Ópticos, da Huawei, em evento promovido pela marca, em São Paulo.

A empresa indicou que deve trazer novas soluções de transporte e de conectividade para os mercados latino-americanos, incluindo um tipo de fibra que facilita a identificação de falhas pelas operadoras.

Ampliação das redes de fibra

Em painel no evento, Marcio Carvalho, CMO da Claro, líder em banda larga fixa no País, ressaltou que todas os investimentos da operadora em infraestrutura para redes fixas têm sido feitos com fibra óptica. No entanto, apontou desafios como chegar a regiões de difícil acesso.

“Temos construído mais rede, tudo o que se constrói hoje é dia é com fibra”, reforçou. “Temos buscado parcerias com redes neutras para evoluir o serviço e, dentro de casa, estamos melhorando a cobertura WiFi”, acrescentou.

Jean Borges, CEO da Algar Telecom, por sua vez, apontou que 100% das conexões corporativas da empresa contam com fibra óptica. No caso dos consumidores residenciais, a taxa chega a 95% dos acessos.

Atualmente, a companhia trabalha para promover uma complementariedade entre os serviços móvel 5G e fixo em fibra óptica.

“Hoje, vemos a conectividade apenas como um meio. O cliente usa a tecnologia que for mais adequada no lugar em que ele estiver”, avaliou. “Temos experiência com [serviços digitais de] medicina, pets, educação, financeiros, seguros. Acreditamos que o caminho é usar as infraestruturas para entregar serviços diferenciados”, ressaltou Borges.

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Eduardo Vasconcelos

Jornalista e Economista

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