Highline reitera participação no leilão, mas não revela ainda quais frequências quer

Diretor da empresa, Luiz Minoru, afirmou que decisão sobre espectro ainda depende de nuances do edital 5G, que será votado pela Anatel nesta semana
Luis Minoru Shibata – Highline Brasil – Live Tlele.Síntese

A operadora de infraestrutura Highline reiterou nesta terça, 21, que vai para o leilão 5G. O diretor de Estratégia e Novos Negócios da empresa, Luis Minoru Shibata, afirmou durante o Painel Telebrasil a empresa está decidida, mas não revelou quais frequências pretende comprar.

“A Highline vai para o leilão, sim. O que estamos estudando é qual faixa vamos escolher. E isso vai depender muito do edital que deve ser aprovado nos próximos dias”, afirmou o executivo. Ele repetiu o que já afirmou em outros eventos, inclusive do Tele.Síntese, de que o objetivo da empresa é fornecer infraestrutura móvel neutra a todos os demais players do mercado.

“O principal papel da Highline é ser um aglutinador entre grupos maiores e menores. Alguns querem operar só em cidades pequenas, outros em IoT, outros pensam em redes privadas 5G”, ressaltou.

Ele contou também que a empresa pretende desenvolver uma plataforma para oferecer como serviço aos ISPs que não detenham nenhuma infraestrutura necessária para a ativação da rede móvel a partir do espectro e das torres da Highline.

“Na camada de serviços e aplicações, vamos ter uma plataforma para usar como serviço. As empresas de banda larga fixa conhecem bem esse mercado fixo. Mas o móvel tem toda uma complexidade nova, de gerir chips, distribuir, ativar, cobrar. E queremos apoiar nisso”, afirmou.

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Rafael Bucco

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