Grupo TIM tem prejuízo de 2,24 bilhões de euros no terceiro trimestre de 2022

Receita, no entanto, cresceu 1,1% no período, impulsionada pela alta de 24,4% do faturamento no Brasil
TIM Italia tem prejuízo no terceiro trimestre de 2022
TIM Italia tem prejuízo no terceiro trimestre, apesar de alta na receita da operação brasileira (Crédito: Divulgação)

O Grupo TIM teve prejuízo líquido de 2,245 bilhões de euros no terceiro trimestre de 2022, informou a companhia nesta quinta-feira, 10. No mesmo período do ano passado, a gigante de telecomunicações tinha registrado lucro de 139 milhões de euros.

Em relatório financeiro, a companhia mostrou que as operações no Brasil, sob a marca TIM foram as principais responsáveis pela alta de 1,1% na receita de julho a setembro (3,972 bilhões de euros), ante o mesmo período do ano passado (3,930 bilhões de euros). No acumulado do ano, no entanto, a receita segue em baixa, de 1,6%.

Especificamente no Brasil, o faturamento, no terceiro trimestre, cresceu 24,4%, para 1,061 bilhão de euros, enquanto na Itália houve queda de 5,3%, ficando em 2,919 bilhões de euros.

O EBTIDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) registrou baixa de 6,5%, ficando em 1,589 bilhão de euros. A queda foi motivada pela operação italiana, cuja declínio foi de 16,2%, para 1,085 bilhão de euros. O negócio brasileiro, porém, avançou 24,5%, para 506 milhões de euros.

Os investimentos em bens de capital (Capex) recuaram 9,6% no terceiro trimestre, passando de 936 milhões de euros, de julho a setembro de 2021, para 846 milhões de euros, no mesmo intervalo deste ano.

Da mesma forma que os demais indicadores, houve avanço no Brasil. Os investimentos da TIM no território nacional cresceram 9%, atingindo 186 milhões de euros. Na Itália, por sua vez, o recuo foi de 13,7%, para 660 milhões de euros.

Segundo a companhia, os resultados do grupo no terceiro trimestre foram marcados pela aceleração dos negócios no Brasil e pela estabilização da reformulação das operações domésticas.

“O desempenho foi sustentado por diversos fatores, incluindo a integração dos ativos móveis da Oi, a reprecificação da base de clientes, a vantagem competitiva no 5G e a redução do ICMS, que está atendendo à demanda dos consumidores finais”, avaliou a companhia a respeito das atividades em território brasileiro.

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Da Redação

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