Gastos globais de usuários finais em serviços de nuvem pública ultrapassarão os US$ 480 bilhões, em 2022
Um estudo do Gartner mostra que o total de gastos globais de usuários finais em serviços de nuvem pública excederá US$ 480 bilhões, em 2022. A previsão foi apresentada por Auana Mattar, CIO da TIM, durante o evento Science Meets Business, promovido pela operadora na Universidade de São Paulo (USP).
“Olhando mais amplamente para o que a IDC chama de mercado de ‘nuvem inteira’ (serviços em nuvem, hardware, software e serviços profissionais/gerenciados), os gastos globais devem chegar a US$ 1,3 trilhão até 2025”, comentou Mattar nesta sexta, em mensagem enviada ao TS.
Não por acaso nuvem foi um dos temas do evento da TIM. A operadora vai completar dez anos de sua primeira oferta de cloud para empresas.
Em 2021, a TIM acertou acordo com Microsoft e Oracle para expandir seus serviços no setor, migrando 100% dos seus data centers para cloud. “É um mercado em crescimento”, pontuou Auana Mattar, durante painel que comandou na USP.
Questões complementares
O painel contou com a participação de representantes da Oracle, Google Cloud e Microsoft, que pontuaram questões complementares ou relacionadas aos investimentos em cloud que cada uma das empresas faz.
Para Daniel Leite, VP Sales Executive do Google, a nuvem vai ser o grande potencializador na conexão com 5G e IA. “Isso tudo vai facilitar não só a vida das empresas, mas também de CPFs”.
“A nuvem tem diferenciais. Performance de processamento bem alta disponível, por exemplo. E também uma redução de custos. O uso massivo de dados é mais barato que a compra de dados”, afirmou o executivo do Google.
Rodrigo Galvão, VP Senior de tecnologia da Oracle, lembrou que o país tem 12 milhões de desempregados, mas há mais de 300 mil vagas na área de tecnologia. “Isso porque não só não há ensino digital, como não há também pensamento digital no país.”
Vice-presidente e CTO da Microsoft, Fernando Mattoso Lemos questionou a previsão de alguns líderes empresariais de que logo teremos uma volta massiva aos escritórios. “Ao contrário, o que vemos hoje é, cada vez mais, a criação de alternativas para a pessoa trabalhar em qualquer lugar fora do escritório”, disse.