Gasto com benefícios sociais cai 58,8% em 2021, diz IBGE
O gasto com benefícios sociais caiu 58,8% no ano passado, conforme Estatísticas de Finanças Públicas, publicadas hoje, 23, pelo IBGE. Essa redução dos gastos com benefícios sociais se deveu ao seu aumento excepcional em 2020, tendo em vista que esta categoria concentrou parte expressiva dos recursos destinados ao enfrentamento da crise da pandemia, com destaque para o auxílio emergencial e o benefício para a manutenção do emprego e de renda. Com isso, a categoria dos Benefícios de Assistência Social da classificação da Conta Intermediária de Governo, que registrou um total gasto de R$ 415 bilhões em 2020, apresentou variação negativa de 58,8% em 2021, com gasto total de 171 bilhões.
Houve ainda queda de 15,7% nos pagamentos de benefícios previdenciários e assistenciais e ela foi a principal razão para o crescimento de apenas 1,8% dos gastos e, consequentemente, para a redução da Necessidade de Financiamento Líquida em relação a 2020. As remunerações tiveram variação positiva de 5,5% e as despesas com bens e serviços também apresentaram crescimento (13,7%). As despesas com juros, com subsídios e outros gastos também variaram positivamente em 38,7%, 6,4% e 37,5%, respectivamente.
“A queda de 15,7% no pagamento de benefícios previdenciários e assistenciais, item que concentrou os recursos utilizados para enfrentar a pandemia, contribuiu decisivamente para conter o aumento dos gastos em 2021. Todos os outros itens de gastos cresceram, alguns deles com aumento expressivo, como o pagamento de juros, que subiu 38,7%”, afirma o gerente de Administração Pública da Coordenação de Contas Nacionais, Douglas Moura Guanabara
A redução dos gastos com benefícios sociais se deveu ao seu aumento excepcional em 2020, tendo em vista que esta categoria concentrou parte expressiva dos recursos destinados ao enfrentamento da crise da pandemia, com destaque para o auxílio emergencial e o benefício para a manutenção do emprego e de renda. Com isso, a categoria dos Benefícios de Assistência Social da classificação da Conta Intermediária de Governo, que registrou um total gasto de R$ 415 bilhões em 2020, apresentou variação negativa de 58,8% em 2021, com gasto total de 171 bilhões.