Gasto com apps cresceu 20% no 2º tri e chegou a US$ 22,6 bilhões

Consultoria App Annie analisou dados das lojas Google Play e App Store e concluiu que o ecossistema móvel da Apple se mantém à frente em geração de receita, embora a quantidade de downloads seja muito maior no Android.

A consultoria App Annie, que pesquisa o mercado de aplicativos para smartphones, divulgou nesta semana seu mais recente relatório. O material contém informações sobre o segundo trimestre do ano, e revela que houve um crescimento de 20% nos gastos dos usuários em relação ao mesmo período do ano passado. A estimativa é que os donos de celulares, tanto com sistema Android, como iOS, gastaram nada menos que US$ 22,6 bilhões com apps de seu interesse.

Houve crescimento na quantidade de donwloads de aplicações dentro do ecossistema Android. A Google Play, loja de apps do Google, registrou cerca de 22,5 bilhões downloads no trimestre, 10% a mais que na mesma época de 2018. O número é também 185% maior que os downloads na iOS App Store.

O Brasil foi um dos responsáveis por isso. O país ficou entre os três maiores mercados, em número de downloads, ao lado de Índia e Indonésia. Também ficamos, ao lado de Estados Unidos e Japão, no top três dos países com maior crescimento na quantidade de downloads de apps para o sistema iOS.

Dinheiro continua na Apple

Embora a loja do Google registre muito mais downloads, a da Apple fatura muito mais. Segundo a App Annie, 80% mais. Os apps para iOS movimentaram no trimestre quase US$ 15 bilhões. No caso do Android, o valor foi de quase US$ 9 bilhões.

Os usuários dos Estados Unidos, China e do Japão são os que mais gastam na App Store. No Brasil, houve aumento de gastos, não detalhado pela consultoria.

Os aplicativos Snapchat, Youtube e TikTok mereceram destaque, no entender da App Annie. O primeiro, Snapchat, teve incremento de downloads no período em função do lançamento de novos filtros de imagem. O Youtube, por sua vez, se tornou um dos 5 aplicativos mais rentáveis do mundo, graças ao aumento do número de assinantes que pagam para não ter de assistir a anúncios nos vídeos. Por fim, o TikTok está na moda, atendendo a uma demanda das redes sociais de facilitar a criação de vídeo curtos.

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Rafael Bucco

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