GT de Economia Digital do G20 confirma ‘conectividade significativa’ entre prioridades

Conectividade significativa e Inteligência Artificial estão entre tópicos confirmados em reunião dos integrantes.
Primeiras reuniões do G20 em 2024 ocorrem em fevereiro, no Brasil. | Foto: Freepik
Reunião do grupo de Economia Digital do G20 reuniu cerca de 150 participantes | Foto: Freepik

O Grupo de Trabalho (GT) de Economia Digital do G20 confirmou os temas prioritários na última semana. O acesso à internet está no centro dos tópicos a serem debatidos nas reuniões, que se iniciam em fevereiro, no Brasil.

Os núcleos temáticos serão:

  • Inclusão Digital, Conectividade Universal e Significativa;
  • Governo Digital: Construindo uma Infraestrutura Pública Digital Inclusiva e Confiável;
  • Integridade da Informação em Ambientes Digitais e Confiança na Economia Digital; e
  • Inteligência Artificial para o Desenvolvimento Sustentável Inclusivo e a Redução de Desigualdades.

O GT de Economia Digital do G20 é formado por representantes dos Ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI); das Relações Exteriores (MRE); das Comunicações (MCom); da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); Justiça e Segurança Pública (MJSP); além da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom).

Além dos agentes públicos, a reunião que confirmou os eixos temáticos também contou com a participação de cerca de 150 integrantes, entre representantes da sociedade civil, do setor privado, da academia e da comunidade técnica, de acordo com o governo.

Em comunicado, o MGI afirma que um dos focos de atuação da pasta é a Infraestrutura Pública Digital (DPI), com atuação em temas como identidade digital e compartilhamento seguro de dados, tema que mais gerou contribuições na consulta pública sobre a Estratégia Nacional de Governo Digital.

“De acordo com o consenso alcançado na presidência indiana do G20, a DPI é um conjunto de sistemas digitais compartilhados que devem ser seguros e interoperáveis, que podem ser construídos a partir de especificações e padrões abertos, para ofertar acesso equitativo a serviços públicos e (ou) privados em escala social”, explica o MGI.

Outro integrante no grupo, o MCTI, aproveitará os debates realizados nas reuniões do G20 como subsídio para a revisão da Estratégia Nacional de Inteligência Artificial, que tem minuta prevista para maio deste ano.

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Da Redação

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