Fundo Corporate Venture é lançado pelo BRB com Bossa Nova

O fundo foi criado para apoiar startups em estágio inicial e contará com aporte inicial de R$ 50 milhões.

O Banco de Brasília, BRB,  lançou  o fundo Corporate Venture Capital, uma das modalidades de investimentos que mais crescem no mercado. O fundo foi criado para apoiar startups em estágio inicial no país. Liderado pela KPTL e Bossanova Investimentos, serão aportados, inicialmente, R$50 milhões.

“O BRB tem como propósito promover o desenvolvimento econômico, social e humano, por meio de soluções financeiras, de meios de pagamento e de seguridade. Agora, levaremos esse propósito ainda mais adiante, investindo em empresas que trarão novas possibilidades para a sociedade”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.

De acordo com João Kepler, CEO e fundador da Bossanova, que já investiu em mais de 1,7 mil startups no país, é possível hoje fomentar a atividade em grandes corporações. “Com a nossa atuação, focada em pré-seed e seed, junto à KPTL, um dos players mais relevantes no mercado de investimento em startups no seed e séria A, o fundo vai ter um olhar 360º nas soluções”, conta Kepler.

Ainda segundo ele, observa-se no mercado maior interesse de grandes empresas  em fazer negócios ou investir em startups. “O mercado corporativo também abriu o olho para as startups, definitivamente. Não à toa crescem os investimentos desse tipo e fusões e aquisições envolvendo startups”, completa.

Como estratégia definida pelo Banco BRB , o novo fundo Corporate Venture terá duas grandes frentes para a composição do portfólio:  foco no desenvolvimento de empresas e empreendedores em estágios iniciais de maturidade, por meio de educação, formação e inserção de processos e o reinvestimento nas melhores empresas. 

Segundo Thiago Nigro, sócio da Bossanova, as startups continuarão a puxar o mercado, mesmo no atual momento socioeconômico, com a alta taxa de juros. “A chave para sobreviver e aproveitar oportunidades em desafios como os de hoje é a adaptabilidade”, afirma.

“Grande parte das empresas — em especial aquelas de capital aberto — tem boa parte de seu valor ajustado para baixo, já que a maior parte do resultado de uma companhia acontece no futuro, e o dinheiro fica mais caro. Em geral, uma taxa que temos hoje costuma vir acompanhada de grandes recessões, mas startups em early stage costumam responder rápido a mudanças, pois têm menos amarras e são mais ágeis na mudança de rotas e na adaptação ao novo cenário”, explica Nigro.

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Redação DMI

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