Fintech Pinbank compra Polocred

Com aquisição, empresa passa a ter licença para expandir portfólio de produtos de crédito e se torna uma instituição financeira

Fintech Pinbank compra Polocred

O Pinbank acaba de concluir a compra da Polocred. Com a aquisição, aprovada pelo Banco Central (BC), a empresa passa a ter a licença de Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte (SCMEPP).

Fundada em 2016, a Pinbank é um one-stop-bank-provider de soluções financeiras. Especialista em oferecer consultoria e portfólio de produtos financeiros, a empresa oferece uma plataforma white label para diversos segmentos, do varejo à indústria, além de Pix e adquirente direto, BaaS, eFx, emissão de cartões de crédito (pré e pós-pago) e soluções customizadas de crédito.

Sua solução de “split”, quando a instituição faz a divisão de um pagamento entre diversas partes, conta com mais de 250 mil contas e clientes como Rappi, Cacau Show, Zigpay e Ortobom.

Desde 2018, o Pinbak atuava em modelo de parceria com a Polocred. A partir de agora, a fintech pode expandir o seu portfólio com a concessão de Cédulas de Crédito Bancário (CCB), o que deve aumentar a base de clientes em cerca de 250% até 2025.

Segundo Felipe Negri, chief executive officer (CEO) do Pinbank, a ideia também é aumentar a fidelização do público-alvo, uma vez que os usuários dos seus serviços não precisarão migrar para outra instituição para obter recursos. “Não estamos comprando crescimento inorgânico, mas, sim, mais ativos e licenças para que possamos desenvolver novos produtos, indo além da área de pagamentos”, diz.

Além disso, a Pinbank informa que deve realizar um aporte de capital próprio entre R$ 7 e 10 milhões até o mês de dezembro. Feito esse aporte, a companhia afirma que abrirá margem para alavancar o produto no mercado.

A fintech também pretende atuar na antecipação de recebíveis futuramente. “É uma fonte de renda muito relevante por ser uma provável evolução para uma Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento (SCFI). Assim, poderíamos criar a abertura de fundos para captar recursos mais acessíveis e continuar a crescer dentro do segmento”, afirma Negri. (Com assessoria de imprensa)

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Redação DMI

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