Fintech de crédito estudantil Provi capta R$ 33 milhões em debêntures

Com os recursos, a Provi vai expandir o acesso à educação através do financiamento de cursos de curta duração e qualificação profissional.
Fintech de crédito estudantil Provi capta R$ 33 milhões em debêntures - Crédito: Freepik
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A Provi, fintech de crédito educacional, levantou R$ 33 milhões de reais em nova emissão de debêntures. Os recursos serão utilizados para manutenção do core da empresa, que é expandir o acesso à educação no país através do financiamento de cursos de curta duração e qualificação profissional. Os papeis foram adquiridos por fundos de investimentos locais.

A captação se dá menos de dois meses depois de a Provi anunciar a demissão de 70 pessoas, quase um quarto de sua equipe, em meio à escassez de financiamento por fundos especializados em startups com a escalada de juros.

Em março do ano passado, a Provi, tinha captado R$ 50 milhões em debêntures, supervisionada pela Vert, companhia especializada em operações de crédito no mercado de capitais.

“É uma responsabilidade e uma alegria continuar contando com a credibilidade e confiança dos nossos investidores mesmo em um momento tão difícil para o mercado. Acreditamos que estamos no caminho certo na missão de tornar o país mais inclusivo ao proporcionar que mais pessoas consigam estudar e se qualificar profissionalmente”, comenta Fernando Franco, co-CEO da empresa, ao lado de Mario Perino.

Fundada em 2018, a Provi atua na intermediação, direta ou indireta, do financiamento de ensino no Brasil. Para as escolas parceiras, a startup possui planos para que elas ofereçam a opção de pagamento para seus alunos. Nesse caso, a Provi adianta o valor das mensalidades, por exemplo, com um pequeno desconto do montante total.

Segundo a Provi, os estudos de 220 mil alunos já foram financiados pela empresa, sendo 59% mulheres e 80,9% das classes C, D e E. A fintech tem entre seus sócios a Global Founders Capital (GFC), a Fundação Estudar Alumni Partners (FEAP) e o fundo Positive Ventures — que comprou a participação do C6 Bank na startup.

(com assessoria)

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Redação DMI

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