Ferramenta reduz recusa de pagamento no cartão de crédito

28% dos pagamentos são negados no Brasil são por falta de limite; pensando nisso, a Dock desenvolveu soluções de inteligência artificial e machine learning para avaliar variáveis sobre o cliente que permitem às empresas de cartão de crédito conceder recurso extra

Fintech lança ferramenta que reduz recusa de pagamento no cartão de crédito

A Dock, empresa B2B de tecnologia para pagamento e banking, lançou em parceria com a FICO, provedora de softwares, uma ferramenta que permite o fornecimento de um limite flexível aos usuários de cartão de crédito quando houver uma cobrança reprovada.

A ideia veio a partir de um dado levantado pela empresa de que, a cada 100 transações recusadas no cartão de crédito no Brasil, 28 são por falta de limite.

“Por meio da tecnologia, conseguimos construir um perfil melhor dos consumidores e fornecer o processo de autorização mais adequado, o que resulta em limites de crédito seguros, mais aprovações e uma melhor experiência para o usuário”, afirma Antonio Soares, CEO da Dock.

Via modelos de machine learning e inteligência artificial, as empresas podem avaliar, em tempo real, diversas variáveis sobre os clientes para conceder recursos extras para pagamento de uma operação específica no cartão de crédito. Com o limite flexível, o objetivo é, portanto, aumentar a aprovação de transações, sem deixar de lado o cuidado com as transações suspeitas, que seguem sendo bloqueadas.

De acordo com a fintech, essa evolução tecnológica começou a ser utilizada por suas soluções oferecidas para prevenção a fraudes. A Dock permite às empresas um fluxo de autorização personalizado por meio de um hub de soluções integradas, que incluem tokenização, streaming de dados (coleta de várias fontes e processamento de insights em tempo real), pushes, sms e comunicação interativa, entre outros.

A fintech ressalta que o trabalho voltado para evitar fraudes continua sendo prioridade da empresa, que percebeu que poderia utilizar sua expertise para diminuir o número de compras legítimas que acabam sendo consideradas suspeitas e bloqueadas. “Nos portfólios das empresas existe um excesso de limite concedido que não é usado, então existem usuários que precisam de limite e não têm, e usuários que possuem limite e não precisam. Vamos chegar em um equilíbrio também para quem concede”, conclui Soares. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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