Empreendedorismo feminino cresce 41% na pandemia, aponta LinkedIn

O LinkedIn também aponta que as mulheres continuam sub representadas em cargos de liderança, ocupando menos de um terço das vagas.
Empreendedorismo feminino cresce 41% na pandemia, aponta LinkedIn - Crédito: Freepik
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A quantidade de mulheres que começaram a empreender cresceu globalmente durante a pandemia, de acordo com dados divulgados pelo LinkedIn. No Brasil, a porcentagem de novas empreendedoras aumentou 41% em 2020, em comparação com crescimento de 22% em relação aos homens que começaram a empreender no período.

O aumento do número de mulheres empreendedoras é um reflexo dos desafios que elas enfrentam diariamente no país em suas vidas profissionais. Além disso, com a pandemia muitas delas assumiram jornadas duplas tendo que atender as demandas de casa e do emprego, forçando-as a buscar mais flexibilidade do que eram oferecidas em seus antigos empregos.

Os dados também mostraram que a representação da liderança feminina no Brasil é de apenas 27%, o que coloca o país na 27ª posição dos países citados pelo Global Gender Gap Report 2022 do Fórum Econômico Mundial e abaixo da média global de 31%. Além disso, segundo a plataforma, a probabilidade de promoções internas à liderança para os homens foi 52% maior em relação às mulheres, em média, em 2021.

“Durante a pandemia, as mulheres tentaram assumir o controle de suas carreiras criando seus próprios negócios, porém, as empresas ainda precisam fazer muito mais para diminuir a diferença de gênero em termos de representação feminina em cargos de liderança e promoção de mulheres para posições de gestão para criar um mundo de trabalho mais equitativo e inclusivo. afirma Ana Claudia Plihal, Executiva de Soluções de Talentos do LinkedIn no Brasil.

O estudo também aponta que as mulheres continuam sub representadas em cargos de liderança, ocupando menos de um terço das vagas. Enquanto as mulheres ocupam quase (46%) dos cargos de nível básico no Brasil, elas ocupam pouco menos de um terço (35%) dos cargos de gestão e menos de um quarto (23%) dos cargos de liderança sênior (C-level).

(com assessoria)

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Redação DMI

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