Eletropaulo começa a cortar cabo de internet de empresa clandestina nesta sexta

Conforme fontes da Anatel, as quatro grandes operadoras - Claro, Vivo, TIM e Oi - cumpriram o cronograma acertado e os cabos a serem cortados pela Eletropaulo são de empresas "clandestinas".

Termina nesta sexta-feira (31) o prazo estipulado pela Comissão de Resolução de Conflitos da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e da Anatel para as empresas de telecomunicações regularizarem seus cabos em 2.100 postes da Eletropaulo. A partir dessa data, os fios que não estiverem etiquetados e reordenados serão cortados pela distribuidora de energia, informou hoje a concessionária de energia.

Segundo fontes da Anatel, as quatro maiores operadoras de telecom – Claro, Vivo, TIM e Oi – que firmaram o convênio para limpar os seus cabos no prazo determinado pelas duas agências cumpriram o acordo e seus clientes não devem ser afetados. Os cabos que começam a ser cortados pela Eletropaulo, informam os técnicos da Anatel, são de empresas que o instalaram sem autorização ou clandestinos.

Os 2.100 postes selecionados estão distribuídos em 19 ruas que serão inspecionadas, localizadas nos bairros da Vila Olímpia, Lapa e Liberdade, na capital. E nos municípios de Osasco e Barueri, na Grande São Paulo.

De acordo com a decisão conjunte das agências, as quatro grandes operadoras teriam que, em 90 dias, a partir do dia 15 de abril, limpar 2.100 postes da Eletropaulo em diferentes ruas da Região Metropolitana de São Paulo. Depois que as operadoras tiveram o recurso que contestava a decisão negado pela Anatel, a solução da questão passou a avançar. O prazo também foi estendido para o dia 31 deste mês.

No início de agosto, a Eletropaulo anunciou a conclusão de enterramento da rede elétrica em 13 ruas – equivalente a 4,2 quilômetros – na Vila Olímpia, na zona sul de São Paulo. A obra recebeu investimento de R$ 21,5 milhões.

Segundo a companhia, a conclusão da instalação da rede subterrânea é a primeira etapa do projeto de limpeza da fiação aérea na cidade. A próxima fase, que é a remoção dos postes das vias, depende da retirada dos fios e cabeamentos das operadoras de telecomunicações (telefonia, internet e TV a cabo), iluminação pública e engenharia de tráfego, que estão fixados neles.

Abaixo, confira detalhes das fases do projeto divulgados em maio.

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Da Redação

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