Eletronet fecha o capital

Empresa, controlada por LT Bandeirante (51% do capital) e Eletropar (49%), saiu este ano de processo de falência que se arrastou por mais de uma década.
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O backbone da Eletronet, exibido no site da empresa

A Eletronet, operadora de atacado, anunciou hoje, 16, que fechou seu capital deixando de ser listada na bolsa de valores de São Paulo definitivamente. No momento do fechamento, ela é controlada pela LT Bandeirante (51% do capital) e pela Eletropar (49%).

A empresa, antiga fundada em 1999 como braço de telecomunicações da Eletrobras, chegou a ser cotada para ser fundida com a Telebras, formando uma grande estatal de telecomunicações para tocar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) durante o mandato presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva. Os planos naufragaram com o alto endividamento da empresa, que entrou em processo de falência em 2003. Após assinar acordo com credores, foi autorizada a se manter operando, até que conseguiu deixar a situação falimentar em abril deste ano.

Conforme Marcus Volpe, diretor de relações com investidores da empresa, as operações estão funcionando normalmente, em condições “saudáveis”. A Eletronet tem 80 funcionários e, como clientes, provedores regionais e grandes operadoras de telecomunicações. De ativos, conserva a rede de fibra óptica com 16 mil quilômetros. Segundo o executivo, não há planos em fundir ou integralizar o negócio a outras empresas controladas pelos sócios.

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Rafael Bucco

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