Egípcio prorroga validade de oferta à Oi
O egípcio Naguib Sawiris, dono da operadora Orascom, prorrogou até 28 de fevereiro a proposta de recuperação que havia apresentado à diretoria da Oi em dezembro último. Na proposta, ele se comprometia a investir US$ 250 milhões do próprio bolso na concessionária brasileira, enquanto outro US$ 1 bilhão viria de credores da Oi e do mercado.
Com isso, a Oi tem no momento ao menso três grupos interessados em assumir seu comando durante a recuperação: a Orasco, de Sawiris, que tem apoio de credores reunidos pela consultoria financeira Moelis; o fundo Cerberus, associado ao brasileiro Ricardo K; e o fundo Elliott, do bilionário norte-americano Paulo Singer.
As propostas devem ser debatidas nesta quarta-feira, 01, durante reunião do conselho de administração da Oi, que já admite converter parcela da dívida em ações, o que dilui o poder dos atuais controladores.