CVM quer saber como os investidores acessam dados financeiros

Estudo da CVM vai subsidiar análise de impacto regulatório sobre o marco legal das startups. A pesquisa pode ser respondida até 30 de junho.
CVM quer saber como os investidores acessam demonstrações financeiras - Crédito: Freepik
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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) lançou nesta quinta-feira, 9, pesquisa para entender como o público investidor acessa informações relacionadas às demonstrações financeiras das companhias abertas. Segundo a autarquia, o objetivo é entender se a forma como essas informações são disponibilizadas estão adequadas à realidade do público investidor.

O material vai subsidiar o estudo de análise de impacto regulatório sobre o marco legal das startups, que faz parte da agenda regulatória de 2022 da CVM. A pesquisa pode ser respondida até 30 de junho.

A realização de estudos pela CVM vem se tornando um forte instrumento de apoio às discussões normativas na autarquia.

Outras pesquisas

Em maio, a CVM divulgou estudo sobre mercado de capitais e aspectos ESG (ambientais, sociais e de governança, da sigla em inglês), que também contou com apoio da pesquisa realizada em 2021.

Ainda foram abordadas questões sobre divulgações de informações ESG por companhias de capital aberto em mercados desenvolvidos e a relação do assunto com os investidores, como o nível de conhecimento, as preocupações e oportunidades.

Recentemente, o prazo para participação na pesquisa sobre a atuação da autarquia e a experiência do investidor no mercado de capitais brasileiro foi ampliado para 26 de junho.

O objetivo é obter a percepção do público com relação à atuação, normas e papel da CVM, além da experiência com o mercado de capitais, suas propostas e perspectivas para o futuro.

Ainda no ano passado, foram divulgados outros estudos, como o de serviços de auditoria independente e de flexibilizações regulatórias nos mercados de securitização, private equity e na definição de investidor qualificado.

Para 2022, os temas priorizados são: assembleias e voto a distância, influenciadores digitais, transparência na pré-negociação no mercado de balcão (debêntures), além do marco legal das startups.

Segundo nota da autarquia, o resultado das pesquisas será disponibilizado futuramente junto com a publicação de cada estudo.

(com assessoria)

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Redação DMI

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