Crescimento do Pix impulsiona busca por banda larga
O crescimento do Pix tem impulsionado as instituições financeiras a investirem mais em infraestrutura para atender o mercado. O sistema de pagamento instantâneo caiu no gosto dos brasileiros e foi responsável pelo aumento médio da velocidade contratada por bancos e fintechs, que em alguns casos chegou a 300%, segundo a RTM, considerada uma das principais integradoras do mercado financeiro.
A empresa, que pertence à B3 e Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais (Anbima), prevê que o crescimento da demanda continuará com a entrada de novos players no mercado ao longo de 2022.
“Os circuitos de dados passam a ser mais exigidos para tráfego com alta performance e de baixa latência, pois é fundamental que as informações sejam trafegadas em um espaço de tempo curtíssimo e sem ruídos. Diante desse cenário, a tendência será o aumento na demanda de capacidade das infraestruturas com a entrada de novos competidores”, afirma Carlos Roberto Soares Teixeira, diretor de Operações da RTM.
Em um ano de operação do PIX, segundo o Banco Central, foram cadastradas 348,1 milhões de chaves por 112,65 milhões de usuários. Em novembro de 2020, foram transacionados R$ 25,1 bilhões liquidados contra R$ 502 bilhões registrados em outubro deste ano.
“O número de instituições fazendo uso desse serviço também saltou, passando de 247 para 266 nesse período. Para dar conta dessa exigência, estamos investindo continuamente na rede e serviços, se adequando às normas e regulações do mercado, oferecendo um backbone – estrutura que conecta servidores fisicamente distantes – com alta disponibilidade e atualizado com as tecnologias disponíveis”, observa Teixeira.
Para se ter uma dimensão da expectativa com relação a esse aumento por banda das instituições, a companhia está preparada para, caso seja necessário, ampliar imediatamente em até cinco vezes a maior velocidade em uso atualmente.
(Com assessoria)