Conexão via fibra ou cabo chega a 66% dos lares com internet no Brasil
Dos 64 milhões de domicílios do País que contam com acesso à internet, 73% (46,72 milhões) das residências possuem conexão de banda larga fixa, sendo 66% (42,24 milhões) dos acessos via fibra óptica ou cabo de TV, indica a pesquisa TIC Domicílios 2023, divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) nesta quinta-feira, 16.
A taxa referente às tecnologias representa uma alta de 4 pontos percentuais em relação ao ano passado (62%).
Os dados apontam que as conexões por fibra ou cabo são mais comuns nas áreas urbanas (68%) do que nas zonas rurais (53%).
A pesquisa também mostra que as conexões por fibra e cabo são mais frequentes conforme o nível de renda das famílias. Tais tecnologias estão presentes em 86% dos domicílios de classe A, 78% na classe B e 68% na classe C.
No caso das famílias de classe DE, apenas 51% das residências possuem acesso pela infraestrutura de fibra ou cabo, portanto, abaixo da média nacional.
Satélite e móvel
O levantamento indica que conexões via satélite representam 4% dos acessos de banda larga fixa no País. Diferentemente da fibra ou do cabo, mais comuns nas zonas urbanas, a tecnologia satelital é duas vezes mais usada no campo (9%) do que nas cidades (3%).
O serviço móvel via modem ou chip 3G ou 4G é responsável por 15% dos lares conectados no País, baixa de 1% na comparação com a edição anterior da pesquisa, sendo mais frequente nas áreas urbanas (16%), em comparação às zonas rurais (11%).
Ao contrário da fibra e do cabo, o sinal móvel é mais presente quanto mais baixo o nível de renda familiar. Desse modo, na classe DE, um em cada cinco (21%) domicílios é conectado pela tecnologia celular. A proporção diminui para 15% na classe C, 10% na classe B e 7% na classe A.
A TIC Domicílios ainda mostra que, dos 73% dos lares com banda larga fixa, 2% contam com acesso via rádio e apenas 1% se conectam à web por meio de linha telefônica (DSL).