CondoConta ajuda condomínios a controlar a inadimplência

Com inflação alta, condomínios que registram aumento na inadimplência têm dificuldades para conseguir crédito no mercado.
CondoConta ajuda condomínios a controlar a inadimplência - Crédito: Agência Brasília
Crédito: André Borges/Agência Brasília

A inadimplência atinge quase 67 milhões de brasileiros, segundo a Serasa Experian, e gera forte impacto na gestão de condomínios. Com custos mais altos para manter em dia as contas, o calendário de manutenções e a compra de produtos e insumos necessários para o funcionamento do condomínio, muitos gestores buscam alternativas para manter um caixa saudável e diminuir a inadimplência dos condôminos.

Neste cenário, a CondoConta, startup de soluções de gestão financeira para condomínios, aposta na solução “Receita Garantida”, que adianta aos síndicos todos os meses os valores das cotas condominiais à vista, enquanto a startup fica responsável por encontrar alternativas que facilitem o pagamento para condôminos inadimplentes, como o parcelamento.

“Contar com um banco exclusivo é muito interessante para quem é síndico profissional, é um nicho de mercado que tem muitas particularidades, itens e necessidades específicas, e um banco voltado a esse nicho acaba atendendo essas demandas de forma mais fácil e rápida”, afirma o síndico Douglas Martini.

A proposta da CondoConta é oferecer uma solução que adiante aos síndicos o valor necessário enquanto encontra melhores alternativas para o condômino. “Sabemos que eles não deixam de arcar com a cota condominial porque querem, mas sim porque tiveram imprevistos, queremos estar lado a lado deles nesse momento”, afirma Rodrigo Della Rocca, CEO do CondoConta. Segundo Rodrigo, enquanto a inadimplência média do mercado condominial brasileiro é de 15%, a dos condomínios clientes do Banco CondoConta é de 3,8%.

Histórico de aportes

Presente em todos os estados brasileiros, a CondoConta atende cerca de 2 mil condomínios, respondendo por cerca de R$ 250 milhões em transações e R$ 90 bilhões em gestão de patrimônio condominial.

No final do ano passado, a companhia levantou R$ 10 milhões da Igah Ventures (fundo que já investiu em marcas como Avenue e unico), com o objetivo de impulsionar sua expansão no país, indo além do foco nas regiões Sul e Sudeste para contemplar mercados como o nordestino. Antes disso, a startup já tinha captado R$ 12,6 milhões em dois aportes seed junto à Redpoint.ventures.

A fintech também levantou R$ 20 milhões com a Empírica e R$ 50 milhões com a Galápagos, somando R$ 70 milhões para emprestar aos condomínios que queiram realizar melhorias ou resolver sua inadimplência. Ao todo, a fintech recebeu R$ 92,6 milhões em aportes.

(com assessoria)

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Redação DMI

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