Claro irá converter ganhos da Oi Móvel em backhaul

Operadora irá construir 66,5 km de rede de transporte de alta capacidade em localidades sem backhaul de fibra óptica; projeto também não poderá ser feito com risco de sobreposição com outras obrigações regulatórias
Claro vai construir 66,5 km de backhaul pela incorporação da Oi Móvel
Contrapartida da incorporação da Oi Móvel pela Claro prevê construção de backhaul de fibra (crédito: Freepik)

O conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou, nesta segunda-feira, 11, no Diário Oficial da União (DOU), ato no qual formaliza a transferência integral dos ganhos econômicos da incorporação da Jonava RJ Infraestrutura e Redes de Telecomunicações (sociedade de propósito específico que reuniu ativos da Oi Móvel) pela Claro.

Segundo o despacho, a transferência integral dos ganhos econômicos deve ocorrer por meio da construção de 66,5 km de redes de transporte de telecomunicações de alta capacidade (backhaul em fibra óptica).

O ato regulatório ainda prevê que o projeto de infraestrutura tenha capacidade mínima de 1 Gbps fim a fim, incluindo a implantação de novos equipamentos DWDM com suporte a taxas de transmissão de 1 Gbps, além de adequação de infraestrutura física e instalação de grupo motor gerador.

Adicionalmente, o projeto deve permitir conexão de municípios e localidades sem a tecnologia a partir de um ponto localizado no distrito sede a um Ponto de Troca de Tráfego (PTT), com base nas características definidas no Plano Geral de Metas de Competição (PGMC).

“A Concessionária CLARO S.A. terá a liberdade de escolher a rota (ou rotas) onde deverá construir infraestrutura de fibra óptica a ser escolhida dentre os municípios/localidades identificados pela Anatel como não possuidores de infraestrutura de backhaul com a tecnologia de fibra óptica, de forma que o somatório da rota (ou rotas) escolhida(s) perfaça(m) o total de quilômetros definidos”, diz trecho do ato.

Conforme o despacho, a Claro também deve indicar os municípios, localidades, rotas e ano de atendimento das obrigações. O texto ainda salienta que não serão admitidos projetos de infraestrutura que tenham risco de sobreposição com outras obrigações relativas à construção de backhaul, inclusive em relação a compromissos decorrentes de outras ações regulatórias da Anatel ou de outras iniciativas governamentais.

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Da Redação

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