Claro implementa network slicing 5G no GP São Paulo de F1
A Claro e a Embratel, subsidiária da operadora para serviços corporativos, em parceria com a Band, aplicaram a tecnologia de fatiamento da rede (network slicing) 5G na transmissão do GP São Paulo de Fórmula 1, realizado entre os dias 3 e 5 de novembro. A solução, que também contou com participação da Ericsson, foi utilizada em dez câmeras exclusivas da emissora.
O fatiamento da rede, em linhas gerais, cria uma “faixa exclusiva” dentro da frequência do 5G para que a transmissão de dados aconteça de forma robusta e sem interferências.
Na prática, as imagens do GP de F1 foram captadas pelos cinegrafistas da Banda equipados com “mochilinks”, uma mochila adaptada com módulo 5G para transmissão ao vivo. O equipamento utilizou a rede de quinta geração móvel da Claro para transmitir o conteúdo – a operadora também atuou como fornecedora das redes de conexão móvel e fixa sem fio da corrida realizada no autódromo de Interlagos.
Além da equipe da Band, os repórteres oficiais do GP realizaram entradas ao vivo com os “mochilinks” de 5G. De acordo com a emissora, a solução viabilizou a realização de links ao vivo em toda a extensão do autódromo, inclusive em pontos conhecidos pela dificuldade de conexão.
“Com a implementação do network slicing, chegamos ao futuro das grandes transmissões de TV. Esta iniciativa não só aprimora a qualidade e desempenho, mas também estabelece novos parâmetros para as transmissões ao vivo no País”, afirma Paulo Cesar Teixeira, CEO da unidade de Consumo e PME da Claro, em nota.
Segundo a operadora, o que permitiu o fatiamento da rede 5G foi a ampliação da infraestrutura de cobertura de quinta geração móvel no autódromo. A infraestrutura, inclusive, permanece na instalação localizada na zona sul de São Paulo como legado tecnológico para futuros eventos no local. (Com assessoria de imprensa)