Claro fica com frequência arrematada pela Clivo em leilão das sobras
O Conselho Diretor da Anatel recusou hoje, 22, o recurso administrativo da Clivo Participações, empresa que já tinha perdido em agosto o direito de ficar com as frequências de banda larga móvel em 2,5 GHz (FDD) que tinha arrematado no leilão promovido pela Anatel no ano passado.
Ela disputou o lote E-8 que aglutina os municípios paulistas com o DDD 14 (menos três cidades, entre elas Bauru) com a Claro, levando a faixa por R$ 120 mil e ágio de 88%. Mas a concorrente pediu para ver a documentação recorreu à habilitação da agência quando constatou que a empresa não tinha em seu estatuto autorização para explorar serviço de telecomunicações, nem conseguiu comprovar a capacidade econômico-financeira, regras do edital.
O conselho diretor da Anatel acabou desclassificando a empresa, e repassando o lote para a segunda colocada, que é justamente a Claro. A Clivo chegou a recorrer ao Tribunal de Contas da União, que também não acolheu os seus argumentos. Hoje, mais uma vez seu recurso foi indeferido.