Claro, Ericsson e Qualcomm testam compartilhamento dinâmico de espectro
Claro, Ericsson e Qualcomm realizaram com sucesso a primeira conexão de dados 5G NR por meio do compartilhamento dinâmico de espectro (DSS) com a tecnologia 4.5G na América Latina, em uma banda baixa 3GPP Frequency Division Duplex (FDD). Para isso, foi usado o espectro da Claro, na sede da operadora, em São Paulo.
A transação de dados foi realizada com o uso da solução Ericsson Spectrum Sharing (ESS) e um protótipo de smartphone 5G, ambos equipados com o Qualcomm Snapdragon X55 5G Modem-RF System.
A iniciativa é considerada um passo importante rumo ao compartilhamento de espectro comercial 5G na América Latina.
“O compartilhamento de espectro existente permitirá à Claro implementar o 5G de forma ágil e dinâmica, conforme a penetração de smartphones 5G cresça; e ao mesmo tempo, permitirá que a operadora racionalize seus investimentos, otimizando sua rede para cobertura e performance em todas as tecnologias”, diz André Sarcinelli, Diretor de Engenharia da Claro.
Para viabilizar o teste, foi utilizado o Ericsson Spectrum Sharing (ESS) – parte do Ericsson Radio System –, que é uma solução completa de algoritmos de alocação entre tecnologias mais inteligentes, baseada no padrão 3GPP, através do compartilhamento dinâmico de espectro. O ESS permite a implantação de ambas as redes, 4.5G e 5G, na mesma banda por meio de uma atualização de software e aloca, dinamicamente, o espectro com base na demanda dos usuários. A troca entre portadoras 4.5G e 5G ocorre em milissegundos, aumentando eficiência de uso de espectro e possibilitando a melhor experiência ao usuário.
Um protótipo de dispositivo móvel 5G da Qualcomm, equipado com o sistema Snapdragon X55 5G Modem-RF, foi utilizado para validar a solução. O sistema reúne modem e antena, e foi projetado para permitir o desenvolvimento de dispositivos multimodo 5G, para uma nova era de experiências conectadas. Ele suporta praticamente qualquer combinação de bandas ou modos de espectro: 5G mmWave e sub-6 GHz, modos standalone (SA) e non-standalone (NSA), TDD e FDD, compartilhamento de espectro, modos LTE e legados (3G, 2G).
A utilização da tecnologia 5G no espectro de bandas baixa ou média, historicamente reservadas para 4G, complementará a estratégia principal da Claro de oferecer um serviço diferenciado aos seus clientes. O compartilhamento do espectro garantirá à operadora fornecer cobertura 5G aos seus clientes o mais rápido possível, afirma.
“Essa inovação exclusiva permite que prestadores de serviços como a Claro iniciem rapidamente a oferta de serviços 5G em uma ampla área e expandam sucessivamente a cobertura 5G, levando em consideração as características e a arquitetura da rede existente e aproveitando os investimentos anteriores em espectro”, afirma Rodrigo Oliveira, Vice Presidente de Negócios da Ericsson. (Com assessoria de imprensa)