Claro pretende padronizar modelo de assinatura no SVA

Intenção é ampliar o uso de códigos pessoais e intransferíveis de identificação (PINs) para garantir a autorização expressa do usuário à cobrança dos serviços

seguranca-celular-senha-cadeado-login-936x600 appA Claro estuda exigir de seus parceiros em serviços de valor adicionado (SVA) sistemas mais seguros de confirmação de assinatura. A medida é vista como necessária para evitar tanto que usuários acionem a operadora reclamando de cobranças por serviços que não teriam contratado, quanto para impedir que os usuários sejam vítimas de fraudes.

“O controle será muito mais forte por causa do entendimento recente do Ministério Público de os provedores de SVA não estão sendo ‘fair’ na hora de registrar uma assinatura”, conta Sérgio Messiano, diretor de SVA e Roaming da Claro.

Ele explica que diante de problemas de cobrança dos parceiros, a Claro é que tem de administrar as reclamações. “Então temos que ser mais duros nisso. Será um pouquinho mais difícil assinar, mas pelo bem do usuário”, afirma.

O modelo mais provável a ser adotado será o de uso de PIN, já praticado nos produtos de SVA criados pela própria Claro, como o Claro Vídeo e o Claro Música. Neste modelo, depois de uma degustação por período determinado, como um mês, o cliente é perguntado se deseja assinar o serviço para continuar usando. Em caso positivo, recebe no celular informações e um código (PIN) que deverá ser inserido no próximo acesso ao serviço para confirmar expressamente a assinatura. “Assim não dá para outra pessoa assinar sem ser o usuário”, conclui.

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Rafael Bucco

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