Caju recebe US$ 25 milhões para ampliar portfólio

Aporte foi liderado pelo fundo K1 Investment, focado em softwares B2B; a Caju pretende desenvolver soluções além dos benefícios flexíveis.
Caju recebe US$ 25 milhões para ampliar portfólio - Crédito: Divulgação
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A startup Caju, de benefícios corporativos flexíveis, anunciou nesta quarta-feira, 31, a captação de US$ 25 milhões em uma rodada série B. Com o aporte, a empresa pretende impulsionar o uso do cartãozinho de crédito ‘Brasil adentro’.

O investimento foi liderado pelo fundo americano K1 Investment Management, dedicado a empresas de software B2B. Fundos que já haviam investido na startup no passado, como Valor Capital Group, Caravela Capital, FJ Labs e Clocktower, dobraram suas apostas.

Fundada em 2020 por Eduardo del Giglio (CEO) e Renan Mendes (CTO), a Caju nasceu com o propósito de transformar o RH das empresas por meio de soluções tecnológicas. Hoje, 11 mil empresas de todos os portes e regiões do Brasil usam o cartão da Caju, que é bandeira Visa, para pagar diferentes tipos de benefícios aos seus colaboradores.

A meta é dobrar o número de usuários até o final deste ano. Para isso, a Caju pretende seguir reforçando seu quadro de funcionários, que teve forte expansão ao longo de 2022. Após iniciar o ano com 70 pessoas, a empresa tem hoje 190 colaboradores. O plano é crescer o time com contratações focadas na área de tecnologia.

“A tecnologia está sempre ligada ao produto, que é a nossa principal estratégia de crescimento. Nossa visão não é apenas atuar com os benefícios, mas trazer outras soluções para as empresas”, comenta Eduardo del Giglio.

O plano de desenvolver novas soluções para além dos benefícios flexíveis, inclusive, já foi iniciado. Em abril, a empresa lançou o Caju Viagens, tecnologia que possibilita que os clientes da Caju adiantem para os seus colaboradores, de forma digital, simples e segura, recursos para utilizarem durante um período de viagem corporativa, sem comprometer os benefícios ou o salário. “Com o aporte, vamos escalar nossa oferta de produtos de maneira sustentável, com foco na qualidade, utilidade e excelência do serviço oferecido”, complementa o CEO.

“O mercado brasileiro de benefícios está passando por uma revolução. Trata-se de uma indústria que historicamente não promovia a satisfação ou eficácia do usuário”, disse Christian Grant, vice-presidente sênior da K1. “A Caju está na vanguarda dessa revolução, atendendo às necessidades dos profissionais de RH no Brasil. Estamos entusiasmados em nos juntar a eles em sua próxima fase de crescimento. Estamos empolgados em continuar investindo e construindo mais líderes de categoria na região LATAM”.

Como funciona

O nome Caju foi escolhido por se tratar de uma fruta tipicamente brasileira, consumida por inteiro e de diversas formas. Um único cartão une benefícios de 7 categorias diferentes, como alimentação, refeição, cultura e transporte, e passa em qualquer estabelecimento que aceite a bandeira Visa e se relacione com a finalidade das categorias em que há saldo disponível. Para completar, a startup não cobra as taxas de adesão, administração e entrega.

Na outra ponta do balcão, a flexibilidade de benefícios ajuda as empresas a reterem talentos, já que eles terão mais liberdade para usá-los. No começo, os clientes eram principalmente startups, como a Loft e a Alice. Hoje, a empresa já conta com parceiros mais tradicionais como a Votorantim, O Boticário e a Dafiti. A missão, explicam os sócios, é atrair cada vez mais empresas com quadro relevante de colaboradores, entre 150 e 1.500 pessoas.

Em seu primeiro ano de operação, a Caju levantou um investimento semente de R$ 13 milhões, liderado pelo Valor Capital Group e pelo Canary. Um ano depois, a empresa captou R$ 45 milhões em sua Series A, capitaneada pelos fundos Valor, Caravela e Volpe Capital.

(com assessoria)

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Redação DMI

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