Cai confiança da indústria

O indicador da CNI recuou 2,6 pontos na passagem de setembro para outubro e está em 60,2 pontos.
Cai confiança da indústria. Crédito-Freepik
Crédito: Freepik

A confiança da indústria cai em outubro, após sucessivos avanços de  do setor industrial ao longo do ano. A avaliação é da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que divulgou hoje (13) o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei).

O indicador recuou 2,6 pontos na passagem de setembro para outubro e está em 60,2 pontos. Apesar da queda, o dado segue positivo, pois situa-se acima da linha de corte de 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança.

Para a CNI, a principal causa do recuo da confiança foi uma maior moderação das expectativas dos empresários com relação aos próximos seis meses. O Índice de Expectativas caiu 3,2 pontos, e foi para 61,8 pontos. Por estar acima de 50 pontos, o índice continua demonstrando expectativas otimistas, no entanto, ele se mostra mais moderado em comparação ao registrado em setembro.

Já o Índice de Condições Atuais caiu 1,5 ponto e foi para 56,9 pontos. “Mesmo assim continua com um valor positivo e apontando melhora da percepção do momento atual da economia brasileira e das empresas em relação aos seis meses anteriores. A melhora, porém, é mais moderada que em setembro, especialmente na avaliação dos empresários com relação às suas próprias empresas”, anunciou a CNI.

Foram ouvidas 1.459 empresas, entre os dias 3 e 7 de outubro, sendo 572 de pequeno porte, 535 médias empresas e 352 de grande porte.

Inflação Indústria

Os preços no setor industrial em agosto de 2022 ficaram em -3,11% em relação a julho, na maior variação negativa desde o início da série histórica em 2014. Na passagem de junho para julho, a variação havia sido de 1,13%. No índice que registra os últimos 12 meses, a taxa foi de 12,16%. Em julho, havia sido de 17,94%. No acumulado do ano, o indicador atingiu 7,91%.

O destaque foi a indústria do refino de petróleo e biocombustíveis, a segunda maior variação, -6,99%, e a maior influência (-0,95 p.p.) na variação de -3,11% da indústria geral. Outras atividades em destaque foram alimentos, com -0,88 p.p. de influência, indústrias extrativas (-0,79 p.p.) e metalurgia (-0,25 p.p.). Os dados são do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado nesta quarta-feira, 28, pelo IBGE.

( com agência Brasil).

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Redação DMI

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