Brasil é o 6º pior país em ranking de competitividade

Das 67 economias globais, o país está em 62º; entre os desafios apontados pelo International Institute for Management Development (IMD), responsável pelo ranking, está a necessidade de melhorar a capacidade das organizações para desenvolver tecnologias de ponta para inovações
Brasil é o 6º pior país em ranking de competitividade
De 2020 para cá, o país perdeu seis posições no ranking de competitividade

O Brasil perdeu duas posições no ranking de competitividade em 2024 e aparece em 62º lugar entre 67 economias globais. A colocação está no World Competitiveness Ranking (WCR), divulgado nesta terça-feira, 18. De 2020 para cá, o país caiu seis posições.

Organizado pelo  International Institute for Management Development (IMD), o ranking de competitividade mede a qualidade das instituições, o desenvolvimento humano, a qualidade de vida e do governo.  “Ele serve de referência para estes países medirem o seu progresso e identificarem áreas de melhoria, oferecendo um caminho claro para o seu desenvolvimento econômico, mas também apoiando objetivos globais como aqueles de desenvolvimento sustentável”, apontou Arturo Bris, diretor do World Center Competitiveness do IMD.

O ranking, cuja análise no país foi feita em parceria com a Fundação Dom Cabral, apresenta ainda a colocação dos países em quatro categorias, nas quais o Brasil ocupa as seguintes posições:

  • Performance econômica: 38º
  • Infraestrutura: 58º
  • Eficiência empresarial: 61º
  • Eficiência governamental: 65º

Para cada categoria, é possível também observar o resultado do país em algumas subcategorias. Nas de infraestrutura, o país aparece nas seguintes colocações:

  • Científica: 39º
  • Saúde e meio ambiente: 46º
  • Básica: 59º
  • Tecnológica: 60º
  • Educação: 64º

De acordo com o relatório do WCR, os principais desafios para o país estão relacionados à necessidade de melhorar substancialmente o acesso à educação básica de qualidade, aprimorar e requalificar profissionais para dinâmicas relativas às mudanças tecnológicas, melhorar a infraestrutura e a logística para aumentar a resiliência econômica e o crescimento, bem como buscar meios de diminuir a igualdade e aumentar a inclusão e melhorar a capacidade das organizações para desenvolver tecnologias de ponta.

A lista de produtividade é encabeçada por Cingapura, que subiu três posições em relação ao ano passado e voltou ao primeiro lugar, já ocupado pelo país em 2020. Segundo o WCR, desempenho robusto em áreas de eficiência governamental e empresarial fizeram o país alçar a dianteira do ranking novamente.

Em seguida, aparece a Suíça, que passou da terceira para a segunda posição entre 2023 e 2024, também com altos índices de eficiência governamental e de negócios, além de infraestrutura. E na terceira posição está a Dinamarca, que ocupou o primeiro lugar na lista do ano passado, mas caiu, principalmente, por causa de sua performance econômica.

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Redação DMI

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