Brasil é líder em ameaças de extorsões digitais

O Brasil é o país que mais envia ameaças de extorsão e de chantagem sexual, segundo relatório da empresa de segurança Trend Micro.
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Crédito: Freepik

O Brasil é o país que mais envia ameaças de extorsão e sextorsão (do termo em inglês sextorsion), que é a chantagem sexual, segundo relatório da Trend Micro, empresa global especializada em soluções de cibersegurança, com análise do cenário mundial das ameaças digitais ocorridas de janeiro a dezembro de 2021. Já os Estados Unidos são o principal alvo de extorsões. O estudo tem como base endereços de IP únicos.

Embora as ameaças totais bloqueadas tenham apresentado uma redução de 13,2% em dezembro, elas registraram aumento no quarto trimestre, especialmente em novembro, fechando o ano com 94,2 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, um aumento de 42% em relação a 2020.

Ransomware

Desde junho de 2021, os Estados Unidos também são o país com o maior número de registros de ransomware, seguidos por França, Hong Kong e Itália, no ranking de dezembro. A Índia ficou com a quinta colocação, desbancando a Bélgica, que marcou presença no Top 5 nos meses de outubro e novembro.

O levantamento confirma a mudança de perfil do ransomware moderno, que deixou de ser massificado e se tornou direcionado, desde 2018, prezando por alvos com maior retorno financeiro. Apesar do ligeiro aumento em 2019, a tendência de queda deve persistir. Em 2021, foram identificados, ao todo, 14 milhões de ataques ransomware em todo o mundo.

Ameaças via e-mail

Considerando as ameaças por e-mail, os Estados Unidos foram o principal país atacado ao longo de 2021, com 32,6% do total.  Sendo seguido, em dezembro, pela China, Índia e Alemanha. A França assumiu o quinto lugar, deixando de fora a Rússia que tinha aparecido entre os cinco alvos principais em novembro.

Setores mais atacados

Os setores bancário, de saúde e governamental se revezaram na liderança dos ataques, ao longo do ano. Porém, no final de 2021 o governo encabeçou a lista, seguido por saúde, transporte, indústria e mercado financeiro. Já nas Américas, a área de saúde foi a mais visada, embora no Brasil o alvo principal permaneça sendo o governamental.

(Com assessoria)

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Redação DMI

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