Borsetta e Avast se juntam a Intel em instituto de pesquisa e ética em IA

As empresas escolheram os projetos de oito universidade para receber o apoio e evitar que funções inteligência artificial fiquem concentradas em poucos data centers

As empresas Avast e Borsetta se juntaram ao Instituto Privado de Pesquisa Colaborativa em Inteligência Artificial, criado pela Intel no começo do ano. O instituto desenvolve tecnologias de descentralização da IA, a fim de garantir mais privacidade e segurança à tecnologia.

Ao longo deste ano foram escolhidas oito universidades para receber o apoio do Instituto, sendo cinco da América do Norte, duas da Europa e uma da Ásia.

O instituto também se dedica a uma abordagem ética em inteligência artificial. No relatório anual da Avast de 2019, a empresa previu que  inteligência artificial seria utilizada para burlar a própria segurança de IA. Dentre as áreas de de pesquisa do Instituto estão:

  • Dados de treinamento descentralizados em silos isolados e, de forma frequente, inacessíveis para treinamento centralizado;
  • As atuais soluções que exigem um único data center confiável, cujo treinamento centralizado pode ser atacado com facilidade. Não há uma estrutura de trabalho existente para um treinamento seguro descentralizado, entre potenciais participantes não confiáveis;
  • Modelos centralizados tornam-se obsoletos rapidamente, pois os dados na borda mudam com frequência. Hoje, ciclos de lote infrequentes para coleta, treinamento e implantação podem levar a modelos desatualizados. Um treinamento contínuo e diferenciado não é possível;
  • Recursos de computação centralizados são caros e limitados por comunicação e latência;
  • Limitação do aprendizado de máquina federado, técnica usada para treinar um algoritmo em múltiplos dispositivos descentralizados de borda. Embora a atual inteligência artificial federada possa acessar dados na borda, ela não pode garantir simultaneamente precisão, privacidade e segurança. (Com assessoria de imprensa)
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Da Redação

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