BNDES vai contratar Centro de Segurança Cibernética

Preço total da licitação é de R$ 8,82 milhões, entre centro de operações de segurança cibernética e prestação de serviços de inteligência

(Crédito: Freepik)

O BNDES abriu hoje, 14, licitação para a escolha de serviço de segurança cibernética. O banco estatal vai contratar fornecedores em duas modalidades: um para prover o serviço via um Centro de Operações, e outro para realizar o trabalho técnico de inteligência especializada.

Para a contratação do Centro de Operações de Segurança Cibernética, o BNDES vai pagar até R$ 6,98 milhões. Já a contratação dos técnicos de inteligências custará até R$ 1,83 milhão. O período contratado será de cinco anos.

Conforme o banco de fomento, a prestação dos serviços pode se dar sem dedicação exclusiva de mão-de-obra. Serão vencedoras da licitação as empresas que apresentarem os menores preços globais.

Conforme o edital (Pregão Eletrônico nº 007/2024 – BNDES), a concorrência é aberta a cadastrados e habilitados parcialmente no Sicaf do Ministério do Planejamento. Haverá preferência por microempresa ou empresa de pequeno porte (que a partir da assinatura do contrato, deverá migrar de regime tributário).

As propostas devem ser entregues até 14 de maio, às 10h. A abertura dos envelopes acontecerá no dia 6 de junho, às 11h. O procedimento será todo online, por meio do Portal de Compras do governo federal.

Centro de Operações

Conforme o edital, o centro de operações de segurança cibernética deverá realizar atividades de monitoramento, triagem, investigação, classificação, resposta e documentação das ações de resposta aos eventos registrados no equipamentos on premise do banco. A unidade deverá alimentar os sistemas com feeds de inteligência sobre ameaças, IPs suspeitos, e ter sistema de comunicação redundante.

Já o serviço técnico de inteligência fará atividade de inteligência de riscos, monitorando ameaças como domínios fraudulentos, phishing no Brasil, Códigos maliciosos, malwares zero day, botnets, spam. Também prevê varreduras por redes sociais, deep e dark web, em busca de possíveis vazamentos de dados do BNDES e realizar serviços de retirada do ar desse tipo de informação.

A previsão do banco é que o início do trabalhos, após todas as implantações necessária, aconteça antes de seis meses após a assinatura do contrato.

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Rafael Bucco

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