BNDES vai aportar até meio bilhão em fundo de infra do Pátria

Valor será investido em diversos setores, entre eles, de telecomunicações. O foco principal serão pequenos e médios projetos.

BNDES vai aportar até meio bilhão em fundo de infra do Pátria

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta terça-feira, 20, que aprovou a contratação e subscrição de cotas no Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) com foco em infraestrutura gerido pelo Pátria Investimentos, o Pátria Infra Crédito. O investimento será de até R$ 500 milhões.

Entre os investidores do FIDC estão a International Finance Corporation (IFC), membro do Grupo Banco Mundial, e o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). De acordo com o BNDES, o valor “deverá ser investido em projetos dos setores de energia, saneamento, logística e transporte, mobilidade urbana e telecomunicações“.

A medida é um avanço da pré-seleção do realizada no ano passado, que listou o Pátria Infra Crédito entre outras cinco propostas especificamente voltadas para infraestrutura. A iniciativa tem como objetivo desenvolver o mercado no país, acelerar o investimento privado no setor e viabilizar melhorias de longo prazo na qualidade dos serviços.

“O fundo focará em pequenos e médios projetos de infraestrutura, incluindo projetos greenfield (executados a partir do zero), especialmente no modelo project finance non-recourse, ou seja, projetos nos quais as garantias dadas ao financiador são os ativos do próprio projeto e os fluxos de caixa esperados no futuro, sem necessidade de carta de fiança”, detalha a estatal.

Para o BNDES, o principal diferencial do fundo sobre outras estruturas de financiamento “é a capacidade de estruturação dos projetos com maior flexibilidade”.

Em nota, a diretora de Mercado de Capitais e Finanças Sustentáveis do Banco, Natália Dias, afirma que “o investimento no Pátria Infra Crédito FIDC tem potencial de ampliar ainda mais a atuação do BNDES no financiamento ao setor, em especial, no apoio a pequenos e médios projetos que apresentam maior dificuldade de acesso a estruturas tradicionais de financiamento e ao mercado de capitais”.

Ainda de acordo com a diretora, um dos fatores fundamentais na decisão de investimento dos recursos por parte da BNDESPAR, foi “a alocação prioritária em setores alvo do PAC, incentivando a alocação de capital de impacto e cobrindo companhias com menor visibilidade de mercado”.

Com informações do BNDES*

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Da Redação

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