BNDES capta US$ 500 milhões com CDB. Economia Digital está entre setores aptos
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quarta-feira, 23, um contrato de empréstimo no valor de US$ 500 milhões com o China Development Bank (CDB). O valor é para investimentos em “alta tecnologia, energia e economia verde”, incluindo diversas áreas.
“Os investimentos, nas condições previstas nas políticas operacionais do Banco, poderão ser feitos em diversos setores, como infraestrutura, energia, manufatura, petróleo e gás, agricultura, mineração, saneamento, agenda ESG, mudança climática e desenvolvimento verde, prevenção a epidemias, economia digital, alta tecnologia e gestão municipal, entre outros”, diz o banco.
A assinatura ocorreu na terça-feira, 22, durante a 15ª Cúpula dos BRICS, na África do Sul. Em nota publicada pelo BNDES, o presidente da instituição, Aloizio Mercadante, destacou a relevância da parceria.
“As captações com organismos internacionais têm papel relevante na retomada dos desembolsos do Banco. Por isso, o BNDES vem envidando esforços para concretizar tais operações de captação, tanto com parcerias institucionais tradicionais, nas quais já existe um longo histórico de cooperação, como também nas operações com novos parceiros”, disse Mercadante.
Ainda de acordo com o comunicado, os recursos do empréstimo externo contará com prazo de pagamento de até três anos e serão utilizados como parte do orçamento de investimentos do BNDES para operações de financiamento nas linhas já disponibilizadas pelo Banco aos clientes finais, o que inclui a promoção do comércio bilateral entre Brasil e China.
Segundo a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa, a iniciativa tem importante significado para o funding do Banco. “Estamos em um momento de maior abertura com os organismos multilaterais, que vêm se tornando uma fonte de recursos cada vez mais importante para o BNDES, dado que oferecem linhas de longo prazo, com custo competitivo e focadas em setores estratégicos para o Banco, como transição energética e infraestrutura”, afirmou.
Com informações da assessoria de imprensa*