Bancos incorporam Inteligência Artificial, mas sem plano claro
A NTT Data publicou relatório no qual aponta que os bancos estão incorporando o uso de Inteligência Artificial (IA) em suas operações. O levantamento foi feito com 650 tomadores de decisões do setor bancário, em todo o mundo, inclusive do Brasil. O material indica que, para 63% dos entrevistados, a IA generativa está sendo utilizada para facilitar a transição de aplicações bancárias para a nuvem.
Noventa e um por cento deles relataram que as iniciativas em Inteligência Artificial são endossadas pela diretoria, indicando uma priorização em nível estratégico de operações. A pesquisa mostra que 45% dos bancos incorporam IA generativa em suas operações e 30% exploram o potencial das inovações.
O levantamento da NTT Data indica, porém, que 80% das empresas não têm uma estratégia clara para a adoção de Inteligência Artificial generativa, mostrando necessidade de aprimoramento de habilidades. E que apesar de 89% dos líderes bancários se identificarem como inovadores, 63% ainda operam em sistemas de legados de mainframe.
“A rápida adoção dessas tecnologias pela indústria está redefinindo os modelos de negócios e estabelecendo uma nova norma na liderança do setor. Essa maré tecnológica está levando os bancos a uma compreensão mais profunda das necessidades dos clientes, proporcionando serviços mais rápidos, mais seguros e exclusivamente personalizados”, avalia Kaz Nishihata, diretor e vice-presidente executivo sênior da empresa, que é líder global em negócios digitais e serviços de TI.
A levantamento buscou entender a abordagem dos bancos em relação às tecnologias de IA, nuvem e mainframe. Ao todo, foram 650 entrevistas. O NTT DATA ouviu executivos de bancos dos Estados Unidos (150), Reino Unido (100), Japão (60), Alemanha (100), Espanha (60), México (60) e Brasil (60).
Conclui-se que o sentimento é positivo em relação ao impacto de IA generativa na adoção da nuvem em todos os países. Os Estados Unidos lideram, com 71% dos entrevistados afirmando que a IA está catalisando o processo de migração para a nuvem. Alemanha e Espanha, com 70 e 80% respectivamente seguem a linha de estratégia. Japoneses estão mais cautelosos e contabilizam 40% e, com o Brasil, adotam uma postura mais cética, sem prever alguma mudança significativa. (Com assessoria de imprensa)