Arrecadação federal de R$ 1,87 tri bate recorde em 2021

A arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais atingiu R$ 1,878 trilhão em 2021, recorde desde 1995.
Dinheiro e moedas ao lado de cofre aberto - Crédito: Freepik
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A arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais atingiu R$ 1,878 trilhão no ano de 2021, já descontada a inflação, um recorde desde o início da série histórica, em 1995, conforme divulgou nesta terça-feira, 25, a Receita Federal.

O valor representa um crescimento real – já descontada a inflação – de 17,36% na comparação com os R$ 1,479 trilhão de 2020, ano que ficou marcado pelo começo da pandemia de covid-19 e seus efeitos recessivos na economia.

Segundo a Receita Federal, a recuperação da economia e os impostos sobre lucros e rendimentos garantiram arrecadação recorde em 2021. Depois de desacelerar em novembro, a arrecadação cresceu em dezembro, somou R$ 193,902 bilhões no mês. Isso representa alta de 10,76% em relação ao registrado em dezembro de 2020, também descontada a inflação.

Impulsionou a arrecadação no ano passado o recolhimento extraordinário de R$ 40 bilhões em Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) em 2021. Isso ocorreu porque as empresas tiveram lucros maiores que o previsto no ano passado e tiveram de pagar impostos extras nas declarações de ajuste.

Outro fator que explicou a alta da arrecadação em 2021 foi a diminuição dos diferimentos (adiamentos de pagamentos de tributos) que vigorou em 2020. Isso reforçou o caixa do governo em R$ 19,7 bilhões em 2021. O aumento das alíquotas do IOF, que financiou o Auxílio Brasil no fim do ano passado, contribuiu com R$ 2,13 bilhões.

(Com Agência Brasil)

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Redação DMI

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