Algar Telecom se prepara para a “massificação” da conexão fixa de 1 Gbps

Empresa faz piloto de oferta de 1 Gbps por R$ 230 na cidade de Franca, no interior de São Paulo

A Algar Telecom lançou no final do ano passado um plano de banda larga fixa de custo mensal R$ 1.008. O valor, convenhamos, não faz da oferta algo popular. No entanto, a empresa pretende derrubar os preços no futuro, a depender dos resultados obtidos em uma cidade onde decidiu cobrar R$ 230.

O teste começou há 20 dias na cidade paulista de Franca. Ali, a banda larga fixa de 1 Gbps custa R$ 229. A empresa tem 55 mil clientes na cidade, que podem contratar a oferta super veloz.

“O que estamos fazendo é uma prova de conceito em Franca. Reposicionamos o produto em condição muito mais acessível, e estamos buscando a resposta dos consumidores quanto à experiência, percepção e aderência. Os primeiros retornos são positivos, e provavelmente em breve vamos massificar esse posicionamento de 1 Gbps para todas as áreas em que a Algar atua”, resume Márcio de Jesus, diretor de negócios varejo da Algar Telecom.

Segundo ele, o baixo preço cobrado coloca à prova uma questão: será que o cliente entende que a capacidade é obtida no cabo, e não é garantida no WiFi?

“No cabo o acesso é pleno, não tem dificuldade nenhuma. No WiFi, sempre tem as restrições de paredes, vidro, espelho, o que implica em perda de propagação e pode impactar na expectativa do cliente. Então é isso que estamos medindo com a prova de conceito, porque quando o cliente compra 1 Gbps, ele espera esse 1 Gbps, e para ter no WiFi depende de uma série de fatores que não são necessariamente controlados pela operadora”, disse, em entrevista ao Tele.Síntese.

A tendência é que o preço de R$ 1 mil caia para R$ 230 em todo o Brasil. E mesmo por esse valor, a procura ainda deve ser maior no primeiro momento por gamers, empresas e pessoas que necessitem de capacidade para aplicações profissionais específicas.

A massificação da oferta depende, disse, também da redução dos preços dos CPEs WiFi 6E, os pontos de acesso instalados dentro das casas dos clientes. Para o executivo, a alta demanda por internet de maior velocidade, inclusive no WiFi, deve gerar escala e reduzir o custo deste equipamento.

O executivo falou em entrevista ao Tele.Síntese. Confira a íntegra aqui.

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Rafael Bucco

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