Algar Telecom precisa dar ágio de 1.000% para levar faixa de 2,3 GHz

A Algar Telecom disputou mais de 10 rounds com a TIM pelo espectro destinado a sua área original, que congrega o Triângulo Mineiro e alguns municípios de São Paulo, Goiás e Mato Grosso.
Empresa desenvolveu o produto em parceria com a ISH - crédito: divulgação
Algar Telecom arremata dois lotes no leilão do 5G. Crédito: divulgação

A Algar Telecom precisou disputar mais de 10 rounds de lance com a TIM para poder assegurar um pedaço de espectro de 2,3 GHz em sua área originária de atuação, que se concentra na região do Triângulo Mineiro e alguns municípios de São Paulo, Mato Grosso e Goiás. Depois de perder para a Claro a disputa por 50 MHz da frequência de 2,3 GHz, teve que ir para o tudo ou nada no segundo lote à venda deste espectro no leilão do 5G da Anatel. 

A operadora iniciou a disputa com oferta de R$ 9,030 milhões, frente ao preço mínimo de R$ 6,3 milhões e acabou levando o lote por R$ 57 milhões depois de vários rounds em disputa com a TIM. A Algar arrematou no leilão a frequência de 3,5 GHz de sua área original e este espectro de 2,3 GHz. Não se arriscou em nenhum outro lote.

Este foi o último lote arrematado no dia de hoje, 4 de novembro. Amanhã, a Anatel iniciará o certame às 9 horas da manhã, com a abertura das propostas para as frequências de 26 GHz. Segundo o presidente da comissão de Licitação, Abrãao Balbino, deverá ingressar um novo entrante na disputa deste lote, mas nem todos os blocos deverão ser vendidos, tendo em vista, observou, que é uma frequência “exploratória” e muito espectro disponível.

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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