Acionistas da Oi aprovam resultados de 2019 e remuneração de executivos

Operadora vai pagar R$ 31 milhões pela rescisão contratual do ex-presidente do grupo, que deixou o posto em janeiro.

A Oi realizou hoje, 30, as assembleias gerais ordinária e extraordinária. Na pauta, a aprovação dos números da companhia obtidos em 2019, a ratificação dos nomes de dois novos conselheiros, e a remuneração do conselho de administração e da diretoria.

Todos os temas foram aprovados por maioria, embora tenham participado das assembleias detentores de 46,69% do capital social. Eles aprovaram a posse de Claudia Woods e Armando Luis Netto no conselho de administração com 99,94% dos votos.

O balanço patrimonial e a demonstração de resultados de 2019 fora avalizada por 99,98% dos participantes. Também concordaram com o registro de prejuízo para o período.

Quanto à remuneração dos executivos, ficou aprovada por 97,77% dos votos verba global para este ano de 2020 R$ 8,24 milhões para o conselho de administração; de R$ 69,61 milhões para a diretoria executiva, dos quais, R$ 38,41 milhões para remuneração dos diretores estatutários e R$ 31,19 milhões para o pagamento das rescisões contratuais do ex-presidente da companhia.

Também foi rerratificada, com 99,14% dos votos, a remuneração dos executivos referente ao ano passado. Neste caso, a companhia foi autorizada pelos acionistas a elevar o gasto de R$ 59,88 milhões para R$ 64,45 milhões, também em função de rescisões contratuais, uma vez que houve a saída do diretor financeiro. O montante inclui ainda a remuneração da diretoria e o fixo do conselho.

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Rafael Bucco

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