A lei de TV paga e do audiovisual é desfavorável para os agentes brasileiros, diz Anatel

Para o superintendente de Competição, Abrão Balbino, é urgente a necessidade de mudanças no marco brasileiro do setor.

Mendoza, Argentina – O superintendente de Competição da Anatel, Abrãao Balbino, voltou a defender a necessidade de mudança na atual lei de TV paga (a Lei do Seac), sob risco de o mercado brasileiro ficar atrás das novas ondas tecnológicas que estão se anunciando. 

” Quem não quer consumir vídeo em qualquer lugar?”, indaga, para lembrar que no Brasil, no entanto, essa vontade tem uma legislação que trata assimetricamente na questão tributária para vídeos  que são distribuídos na  TV paga e  ou por outras meios, como celular ou Tablet, conhecidos como streaming.

“A competição no mercado de audiovisual é pela busca da atenção,” defendeu, e por isso, no seu entender, as amarras legais que diferenciam os serviços precisam ser derrubadas. “Precisamos trabalhar intensamente para a mudança desse marco legal do setor”, defendeu.

Terceira Onda

Ele disse ainda que o mercado financeiro – pelo menos a bolsa de Nova Iorque – já trata as operadoras de telecomunicações, as OTTs como Google, Facebook e Twitter,  e os produtores de conteúdo audiovisual, como Netflix e Disney, pertencentes do mesmo mercado – o de Comunicações.

“Enquanto isso, o mercado de games global já ganhou em faturamento do mercado audiovisual tradicional”, concluiu. O Balbino participa do evento da Associação Neo, para ISP,.

A jornalista viajou a convite de Neo.

 

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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