13,7% dos cargos de liderança no Brasil são ocupados por mulheres
Cada vez mais presente à frente de empresas e startups, o número de mulheres em cargos de liderança cresceu em 2022 na comparação com o ano anterior. Segundo o levantamento realizado pela Efund, plataforma que une investidores e empresas, 26 das 190 companhias entrevistadas em busca recursos eram lideradas por mulheres. Correspondendo a 13,7% dos cargos de chefia, a participação feminina cresceu desde o levantamento no ano anterior. Em 2021, apenas 3% de todas as empresas averiguadas eram lideradas por mulheres. Um total de 12 para o montante de 400 companhias analisadas pela Efund.
Para os analistas da empresa, o crescimento da participação feminina não é surpreendente por tratar-se uma movimentação já relatada em outras pesquisas. Porém, apontam que a proporção ainda é baixa. O estudo realizado pelo First Round Capital, por exemplo, mostrou que mulheres apresentam um desempenho 63% melhor que homens em cargos de liderança. Já a Boston Consulting Group, demonstrou que a cada dólar que uma mulher fundadora ou cofundadora levanta, ela gera 2,5 vezes mais receita que um homem. Mesmo assim, mulheres são minoria e apresentam maiores dificuldades para ascender profissionalmente que homens em cargos de empreendedorismo.
Enfrentando as adversidades, essas buscam conquistar espaços. O Gender Gap Report 2022 , apresentado durante o Fórum Econômico Mundial, mostrou que o número empreendimentos chefiados por mulheres cresceu 41% nos mais de 146 países observados. No Brasil, apenas na B3, bolsa de valores brasileira, a presença feminina aumentou 16,3%. Com um total de 5,8 milhões de investidores em 2022, a bolsa registrou que 1,34 milhões eram mulheres —23% do total.
Além disso, o Sebrae, em parceria com o Global Entrepreneurship Monitor, também apontou que exitem 30 milhões de mulheres empreendedoras em um universo de 52 milhões no Brasil, representando que mais da metade dos pequenos negócios no país são chefiados por elas. Sendo a maioria ainda jovem, na faixa de 22 a 35 anos. Assim, mesmo com adversidades, as mulheres mostram-se presentes no mercado, apresentando bons frutos em posições de liderança. (Com assessoria de imprensa)