Telespazio vai usar satélites da Yahsat para vender banda larga no Brasil
A Yahsat e a operadora Telespazio assinaram um contrato de cinco anos envolvendo serviços integrados de satélite usando banda Ka. O serviço será prestado por meio do satélite Al Yah 3 da Yahsat, que será lançado em 2017 e vai abranger mais de 95% da população brasileira em cerca de 5.000 municípios.
Sob o acordo, a Telespazio fornecerá recursos de conectividade por satélite e soluções IP totalmente gerenciados para seus clientes, usando uma combinação da banda Ka do Al Yah 3 com uma infraestrutura de segmento em solo. Os serviços serão oferecidos por meio de gateways no Brasil para maximizar os níveis de desempenho e disponibilidade.
“Nossa atual oferta para os mercados corporativo, institucional e de telecomunicações se baseia nas bandas de satélite C, Ku e L. A tecnologia de banda Ka da Yahsat se encaixa perfeitamente e complementa o portfólio de serviços da Telespazio Brasil e permitirá atender à crescente demanda por largura de banda com os preços competitivos necessários”, afirma Marzio Laurenti, country manager Telespazio no Brasil, destacando a colaboração e a consolidação da presença da empresa no mercado brasileiro.
A parceria com a Telespazio é mais um passo da Yahsat para consolidar sua estratégia de entrada no mercado e ajudar a posicionar a empresa como o melhor provedor de serviços de satélite para conectividade via banda Ka no Brasil. Após o lançamento do Al Yah 3, a Yahsat passará a oferecer um conjunto de serviços em HTS Ka-band, incluindo banda larga de alta velocidade via satélite a custos acessíveis para consumidores finais, pequenas e médias empresas bem como links backhaul com alta taxa de dados para provedores de serviços de Internet e operadores de telecomunicações. A empresa pretende cobrir mais 1 bilhão de pessoas com o lançamento do Al Yah 3.
A Telespazio Brasil opera no país desde 1997, com sede no Rio de Janeiro. A empresa oferece soluções na área de telecomunicações por satélite, serviços multimídia, imagens e aplicações para observação da Terra, navegação por satélite e sistemas completos solo-satélite. As empresas não revelaram termos financeiros, nem os investimentos necessários para a implementação da conectividade.