Centro Open RAN do CPQD recebe aporte de R$ 60 milhões da Fapesp

Acordo com a Fapesp, viabilizado pela Embrapii, eleva montante investido no Centro Open RAN do CPQD para R$ 120 milhões

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A Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) vai investir R$ 60 milhões no Centro de Competência Embrapii em Open RAN, localizados no CPQD, em Campinas. Com isso, o local dobra o aporte que receberá para desenvolver a tecnologia.

Representantes da Embrapii e da Fapesp assinaram onte, 21, o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) que garantirá os novos recursos na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

A solenidade contou com as presenças do presidente da Embrapii, Chico Saboya, do diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da Fapesp, Carlos Américo Pacheco, e de representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Saúde, além de instituições representativas do setor produtivo.

Além o Centro Open RAN, haverá aporte de R$ 15 milhões no Centro de Terapias Avançadas, localizado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

“Os centros aqui anunciados poderão submeter projetos para a Fapesp, que vai analisá-los pelos seus critérios e decidir pela suplementação dos recursos já aportados”, disse o diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da Fapesp, Carlos Américo Pacheco.

Centro Open RAN do CPQD
O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), localizado em Campinas (SP), foi selecionado em maio de 2023 para a gestão do Centro de Competência Embrapii em Open RAN (Open Radio Access Networks). O contrato prevê o aporte de R$ 60 milhões da Embrapii, oriundos do Programa Prioritário PPI IoT/Manufatura 4.0, do MCTI.

O acordo com a Fapesp traz mais R$ 60 milhões ao centro. Ou seja, o montante investido vai chegar a R$ 120 milhões. Além disso, deverão ser captados no mínimo mais R$ 6 milhões junto a empresas associadas, chegando-se a um total de pelo menos R$ 126 milhões.

O Centro de Competência Embrapii em Open RAN tem como foco o desenvolvimento de tecnologias abertas para infraestrutura de redes de telecomunicações. Ali, empresas poderão desenvolver software e hardware abertos, aumentando a oferta de equipamentos e soluções às operadoras de rede.

Já o investimento em terapias avançadas vai somar R$ 15 milhões da Fapesp. O dinheiro será usado na busca de tratamentos inovadores contra doenças ainda sem terapias resolutivas. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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