Warren demite 7% do seu quadro de funcionários
A corretora de investimentos Warren confirmou a demissão cerca de 7% do quadro total de colaboradores. Os setores de tecnologia, administração, vendas e marketing foram os mais afetados, mas a empresa não informou o número correto de profissionais desligados do quadro.
Em abril de 2021, a Warren recebeu um aporte de R$ 300 milhões, vindos do grupo liderado pelo GIC, o fundo soberano de Singapura.
A corretora, fundada em 2017, em Porto Alegre, começou oferecendo a recomendação de carteiras e depois expandiu os serviços para uma plataforma mais completa de investimentos.
O que diz a Warren
Em nota, a empresa afirma que a medida faz parte de uma “reestruturação”. “Após seis M&As realizados, incorporando a totalidade dos colaboradores das empresas, a Warren fez uma série de revisões de processos e projetos, além de inúmeras avaliações, o que resultou na reestruturação das áreas, na priorização de iniciativas e na readequação do quadro de colaboradores”, informou a Warren em nota.
“Para seguir oferecendo uma plataforma de investimentos cada vez melhor para os seus clientes, a Warren irá focar em gerar eficiência no desenvolvimento de seus serviços e produtos. Aos profissionais envolvidos neste processo, a Warren oferecerá um pacote de auxílios, que inclui plano de saúde estendido, consultoria de carreira e outros materiais de apoio”, concluiu.
Além da Warren
Outra empresa do universo das startups realizou demissões nesta quarta-feira, 17. A operadora Fluke desligou 80% dos funcionários. Ou seja, a empresa que tinha mais de 100 colaboradores, deve seguir com apenas 18 pessoas. Segundo o portal Startups, a maioria dos pessoal que continua na empresa atua na área de atendimento ao cliente.
Vale lembrar que os desligamentos em massa começaram em abril deste ano, com os unicórnios QuintaAndar e Loft diminuindo drasticamente seus quadros de funcionários. Na sequência, outros desligamentos vieram à tona, com Facily, Vtex, Mercado Bitcoin e Zenklub.