VP da Claro destaca unificação de programas contra roubo de celular

Para Fábio Andrade, a unificação dos dois programas representa mais uma iniciativa importante para coibir o roubo e furto de celulares no país.
Fábio Andrade,vice-presidente institucional da Claro Brasill

A iniciativa do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, de ampliar a proteção ao roubo de celular, unificando o programa federal, o Celular Seguro, ao programa Protege Celular, do governo do Piauí, foi elogiada hoje, por Fábio Andrade, vice-presidente Institucional da Claro, em reunião do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional. Essa unificação foi anunciada no início deste mês, com a criação de um grupo de trabalho para a elaboração de um Protocolo Nacional de Recuperação de Celulares em 90 dias.

A partir do protocolo, o órgão espera que seja possível fazer o bloqueio total do celular (aplicativos, aparelho e chip) ou ainda escolher entre bloquear apenas os aplicativos e o chip, acionando o modo recuperação, que vai permitir a recuperar o aparelho. Para Andrade, essa iniciativa significa um passo importante para inibir ainda mais o roubo e furto de celulares no país.

O programa Celular Seguro já ultrapassou a marca de 50 mil alertas de bloqueios referentes a perda, roubo ou furto de aparelhos, a partir de alertas de usuários. Criada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em dezembro do ano passado, a iniciativa soma mais de dois milhões de cidadãos registrados em todo o País.

Já o programa Protege Celular, do Piauí, foi lançado em fevereiro de 2020 foi sendo aperfeiçoado ao longo do tempo, culminando no CellGuard, que consiste na criação de um banco de dados com o número de identificação (Imei) de todos os aparelhos cadastrados pelos proprietários, além de um aplicativo que permite o rastreamento dos telefones.

A principal diferença entre a plataforma federal (Celular Seguro) e a piauiense (Protege Celular) é que, a primeira foi desenhada para, em caso de furto, roubo ou extravio, bloquear tanto a linha telefônica e o acesso a serviços financeiros, como o próprio aparelho, transformando-o em “um pedaço de metal inútil”, enquanto a plataforma estadual oferece ao dono do telefone a opção de preservar a integridade do aparelho, desde que este esteja cadastrado no aplicativo.

 

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Da Redação

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