Voz quase some da receita das operadoras brasileiras
O usuário brasileiro está cada vez falando menos ao telefone fixo ou móvel . Isso todos nós, consumidores, já sabemos. Mas o impacto desse comportamento na receita das operadoras é cada vez maior.
Conforme a consultoria Teleco, se a voz era responsável por 60,4% da receita líquida das operadoras móveis e fixas em 2012, no ano passado (com os resultados dos balanços até o terceiro trimestre de 2018) a voz não ultrapassava a fatia de 29,2% das receitas líquidas das quatro grandes: Claro, Oi, TIM e Vivo.
A Oi é que ainda destoa um pouco dessa tendência, que também é global, pois conta com 41% do total de sua receita líquida ao tradicional serviço de voz.
Já a Vivo, ainda conforme a consultoria, destaca-se no celular, no qual dados e serviços de valor adicionado representaram 78,6% da receita de serviços do ano passado.
E a Claro fica com o destaque na rede fixa, onde banda larga fixa e TV por assinatura somaram 70,7% das receitas de suas operações brasileiras