Vivo ventures, novo fundo para startups
A Telefônica Vivo avisou hoje, 11, que montou o Vivo Ventures, novo fundo dedicado a aportes em startups. O empreendimento tem em caixa R$ 320 milhões.
Ao longo dos próximos cinco anos, o fundo buscará entre 12 e 20 startups em estágio de “growth” (preferencialmente rodadas séries A ou B), com investimento médio de R$20 milhões, podendo ter até 20% de participação nas investidas.
A prioridade será fomentar negócios dedicados ao consumidor final (B2C) nos segmentos de Entretenimento, Casa Inteligente, Marketplace, Saúde, Finanças e Educação,.
Do capital total do fundo, 98% foi subscrito pela Vivo, enquanto outros 2% vieram da Telefónica Open Innovation, braço do grupo espanhol Telefónica dedicada à inovação aberta.
Para posicionar-se como uma empresa que vai muito além das telecomunicações e oferecer aos consumidores serviços em outras áreas, a Vivo vem investindo na criação de ecossistemas de negócios, seja por meio do desenvolvimento próprio ou de parcerias com marcas de referência em suas áreas.
Alguns exemplos de serviços fruto dessa estratégia são a conta digital Vivo Pay; o empréstimo pessoal Vivo Money; o app de meditação Atma e o marketplace de saúde e bem-estar Vida V.
Há ainda a joint-venture na área de educação com a Ânima; o Vivo Shopping, onde é possível comprar de itens para pets a geladeiras conectadas; o Vivo Guru, serviço de suporte técnico para dispositivos e casa inteligente; além de parcerias com os principais serviços de streaming de vídeo e música, como Netflix, Disney+, Amazon Prime Video, Spotify e Tidal.
A busca por negócios inovadores não é novidade na Vivo. A empresa é dona da Wayra, outro braço de inovação aberta, criado em 2012.
A operadora afirma que haverá diferenças entre o papel desempenhado pela Vivo Ventures e pela Wayra. Enquanto a primeira fará investimentos em empresas já com clientes e potencial de crescimento comprovado, a segunda fará aportes do tipo pré-seed e seed.