Vivo e Nokia testam 5G em ondas milimétricas no Rio

Teste na capital fluminense está em andamento no laboratório da Vivo na Barra da Tijuca e em dois sites localizados na Barra e no Recreio dos Bandeirantes. Objetivo é avaliar desempenho da frequência de 26GHz e possíveis aplicações, como o FWA
Crédito: Freepik
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A Vivo e a Nokia seguem os preparativos para a implantação da rede 5G no Brasil com o início de mais um teste, desta vez no Rio de Janeiro, para observar quais serviços poderão ser desenvolvidos com a nova infraestrutura.

O trial, instalado mediante licença específica da Anatel, está em andamento no laboratório da Vivo na Barra da Tijuca e em dois sites localizados na Barra e Recreio dos Bandeirantes, que permitirá que sejam testadas as conexões em mmWave (ondas milimétricas) na frequência de 26GHz, e suas possíveis futuras aplicações, como, por exemplo, o FWA (Fixed Wireless Acess), conexão fixa sem cabos.

“Estes testes são importantes para avaliarmos o desempenho e a maturidade da tecnologia e também quais tipos de serviços poderão ser lançados, tanto para o mercado B2B, quanto nas soluções para o consumidor final, contribuindo para a evolução da rede 5G da Vivo no país”, diz Elmo Matos, diretor de planejamento de redes da Vivo.

As ondas milimétricas permitem a troca de maior capacidade de dados, sendo essenciais para o desempenho extremo do 5G, de conexões de até 10 Gbps. Mais ainda, habilitam casos de uso em áreas como automação industrial, saúde, sistemas de transporte e realidade virtual. Os equipamentos utilizados são da linha Nokia AirScale mmWave, que funcionam em todas as bandas – 24/26, 28 e 39 GHz.

“O teste vai explorar as combinações entre alta velocidade e latência ultrabaixa, para trazer conectividade a vários casos de uso. Trabalhamos para oferecer uma experiência potente que assegure futuras implementações robustas e confiáveis de redes 5G”, resume Ailton Santos, Head Brasil da Nokia.

A frequência de 26 GHz é uma das que estará à venda no próximo leilão de espectro da Anatel. A agência pretende licitar 3,2 GHz de espectro na faixa, em lotes que podem ser 400 MHz (conforme minuta de edital aprovado pelo TCU) ou de 200 MHz (segundo proposta do relator Emmanoel Campelo).

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Rafael Bucco

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